sexta-feira, 25 de julho de 2014

O que fazer com objetos religiosos velhos ou danificados?

Pergunta recebida:

"O que fazer com objetos religiosos velhos ou danificados (como imagens quebradas, missais irrecuperáveis, escapulários estragados)?"

Tudo que é sagrado deve ser tratado com respeito, e tanto mais respeito quanto mais sagrado. Por isso, essa pergunta é de grande importância.

Em outras palavras, a pergunta é: como se desfazer, de maneira respeitosa, de um objeto sagrado ou de um texto religioso que se deteriorou a ponto de não mais servir para uso (nesse último caso, dependendo do texto, é sempre bom avaliar a possibilidade de restauração, já que no nosso país, hoje em dia, é difícil conseguir uma boa literatura católica)?

Textos de orações, estampas religiosas, bíblias ou missais que se encontram esmaecidos pelo uso, ou se desfizeram em pedaços, estão, por isso mesmo, num estado tal que, em muitos casos, são indignos da condição sagrada. Assim, o próprio respeito ao seu conteúdo ou ao seu significado pede que sejam destruídos (isso até se tratando de objetos bentos, pois, por terem perdido substancialmente sua forma primitiva, é provável que já tenham perdido também a benção). Nada impede que sejam, por exemplo, queimados. É o melhor, aliás. Todavia, como isso nem sempre pode ser feito, sobretudo por quem vive numa grande cidade, será talvez recomendável rasgá-los em pedaços, envolvê-los num saco plástico e colocá-los num cesto de lixo.

Recomendação análoga pode ser feita em relação a imagens partidas que não têm mais concerto. O ideal seria enterrá-las, mas se isso não for possível, o melhor é terminar de fragmentá-las e envolvê-las também num plástico ou papel de embrulho por terem sido portadoras de bênçãos, e jogá-las no lixo.

Ao proceder dessa maneira, a pessoa imbuída de espírito religioso não está sendo movida pelo desprezo para com as coisas da Fé, antes, pelo contrário, pelo sumo respeito por tais objetos, deteriorados, é que procura a melhor solução para descartá-los.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Santuário Sagrado Coração de Jesus promove coleta de lixo eletrônico

Os aparelhos serão corretamente descartados, promovendo a sustentabilidade ambiental




A Paróquia Santuário Sagrado Coração de Jesus está recolhendo aparelhos eletrônicos que não têm mais utilidade. O gesto faz parte da 3ª Semana da Comunicação do Santuário e conta com pontos de coleta na matriz e nas comunidades Nossa Senhora do Rosário, no Guanabara, Sagrada Família, no Fátima, São Judas Tadeu, no Itaum e Divino Espírito Santo, no Petrópolis. O descarte pode ser feito até 26 deste mês, e todo material coletado será devidamente encaminhado a um instituto ambiental. A Paróquia Santuário Sagrado Coração de Jesus fica na rua Inácio Bastos, esquina com a rua São Paulo, no bairro Bucarein.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Cristãos católicos são presos por se reunirem para rezar

A Agência católica de notícias Fides informou em janeiro de 2014, a prisão de quatro cristãos no Irã durante as festas de final do ano. A prisão ocorreu porque o grupo se reuniu para rezar em uma residência na cidade de Karaj.
Durante uma ronda policial, foram presos Sara Rahimi-Nejad, Mostafa Nadri, Majid Sheidaei e George Isaia. Segundo a agência, objetos pessoais como livros, cds, computador, cadernos também foram apreendidos. Não há informações sobre o julgamento ou liberação dos cristãos.


Na noite de Natal, um outro grupo de cinco pessoas já havia sido preso por se reunir em uma casa em Teheran para orações. De acordo com fontes locais, eles permanecem desaparecidos.
Segundo a Fides, a pressão sobre a comunidade cristã no Irã é intensificada durante as festas religiosas. “A polícia realiza incursões para desencorajar os fiéis que se reúnem nas chamadas igrejas domésticas, declarando ser  ilegais e perigosas as reuniões”.
De acordo com um relatório recente da ONG "Portas Abertas", o Irã está entre os dez países do mundo em que os cristãos são mais perseguidos.
Fonte: Canção Nova       

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Juiz paraibano pede aposentadoria para se dedicar a evangelização e a caridade.

O Juiz Fabiano Moura de Moura deixa a magistratura como o vigésimo nono juiz mais antigo da Paraíba, apesar de seus apenas 44 anos de idade, tendo alçado à condição de juiz mais novo do Brasil a compor uma Corte Eleitoral. O mesmo é irmão do prefeito de Riachão, Fabio Moura de Moura, e filhos de Dona Tête, Irmã do Ex-governador Ronaldo Cunha Lima.
Fabiano segundo relatos já era Diácono da Igreja Católica ha algum tempo e por motivos da separação teria que deixar o ministério ou se dedicar inteiramente a vida sacramental, homem de muita fé e devoção à Deus fez uma escolha, que nos tempos de hoje é digna de toda nossa admiração:





Veja os motivos

Carta Aberta aos Meus Amigos
Tomei uma grande decisão em minha vida. Pedi aposentadoria da condição de juiz de direito, função que durante anos pude dedicar-me com responsabilidade e amor.
A recente Lei que diminui o prazo de contribuição para os deficientes me deu a oportunidade de poder optar pela aposentadoria. Para os que não sabem, desde que nasci, tenho visão monocular ( CID. 10 H 54-4). Sou cego de um olho, mas enxergo bem pelo outro. Fiz a opção de não viver lamentando pela visão que não tenho, mas louvar pela graça de ter um olho que me permite enxergar bem. Hoje, justamente por essa cegueira, terei o direito de dar à minha vida o rumo que desejo pelas razões que passo a apresentar:
1- Passei anos de minha vida na condição de magistrado. Função que honra e dignifica qualquer pessoa. É uma atividade de muito poder que termina por gerar um respeito imenso das pessoas com quem esse profissional convive. Foi um tempo maravilhoso em que pude ajudar a muita gente com minhas decisões e sentir-me útil na resolução de tantos conflitos.
2- Tive uma carreira exitosa, com reconhecimento local e vários registros e comendas nacionais pelos maiores órgãos da justiça brasileira. Saí da magistratura como o vigésimo nono juiz mais antigo da Paraíba e, tendo eu apenas 44 anos de idade, tenho a consciência que chegaria ao mais alto cargo de minha carreira em meu Estado.  Tive a graça de ser o juiz mais novo do Brasil a compor uma corte eleitoral.
3- Contudo, preferi aposentar-me. Prefiro dar curso à vocação que arde em mim. Quero mais servir a Deus servindo aos meus irmãos e a uma Igreja viva. É verdade que, mesmo sendo juiz, pude iniciar uma vida de compromisso com aqueles que de mim precisaram dentro e fora da magistratura. Mas quero, distante do poder, ter mais tempo para dedicar-me à escuta e ao trabalho de evangelização na minha condição de batizado.
4- A nossa Igreja vive um momento tão bonito de transformação e responsabilidade  com seu povo que padece pela falta de solidariedade e compaixão. Enquanto eu puder viver a minha condição de batizado, quero oferecer-me inteiramente à prática do bem, sendo eu imperfeito, sendo Jesus perfeito em seu amor misericordioso.  Ouço a voz do Santo Padre, Papa Francisco, como um chamado para que todos de seu rebanho vivam a vocação de serviço sem temor e com todas as ofertas possíveis que cada membro dessa Igreja tem a colocar no altar. A minha oferta é a minha disponibilidade de servir a quem de mim precisar. É tudo que tenho. É o que posso oferecer.
5- Quero estar mais presente em atividades pastorais. Quero usar o meu potencial para falar para todos, nos mais diversos meios de comunicação, do amor de um Deus que nunca se esquece de nós. Quero utilizar meus conhecimentos científicos da Psicologia para atender em clínica (que pretendo em breve inaugurar), participar mais ativamente da Fundação Solidariedade ( onde sou Embaixador) e na Comunidade Eucarística Maná (onde me coloco como servo menor) como forma de solucionar conflitos humanos e espirituais.
6- Peço as orações de todos. Agradeço a todos os colegas e amigos de trabalho que me ajudaram a ser o juiz que pude testemunhar e, de forma especial, a cada irmão que me faz, a todo instante, crescer para o verdadeiro sentido da vida.
Renuncio ao poder dos homens para viver na dependência do único poder daquele que me interessa: Jesus Cristo.
Por último, aos meus filhos, Maria Thereza e Matheus, destinatários de todo meu amor, o meu pedido de compreensão por minha decisão que tem também o propósito de deixar para vocês um testemunho de que na vida o que importa não são os valores do poder pelo poder, mas o compromisso ético em melhor fazer o bem, cada vez mais, para aqueles que de nós precisarem. Eis a vocação que escolhi.
A todos, o meu carinho e consideração!!!
Pelas mãos de Maria, eis-me aqui, Senhor!!!
Fabiano Moura de Moura


Fonte: Revista Novo Perfil

Pai e filho serão ordenados sacerdotes nos Estados Unidos

WALSINGHAM - Em um acontecimento pouco comum na  Igreja  Católica, pai e filho serão ordenados sacerdotes nos Estados Unidos....