sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Papa fala no Congresso dos EUA e pede fim de hostilidade aos imigrantes

Pontífice também pediu a abolição global da pena de morte.
Ele ainda falou de fundamentalismo religioso e mudança climática.



O Papa Francisco realizou em setembro de 2015, o primeiro discurso de um papa no Congresso dos Estados Unidos, como parte de sua agenda durante sua primeira visita ao país. Em seu discurso, o Papa pediu o fim da "mentalidade de hostilidade" contra os imigrantes, falou sobre o fundamentalismo religioso, a necessidade de proteger as pessoas mais vulneráveis e a luta pela igualdade na sociedade norte-americana.
O pontífice também voltou a tocar no tema da mudança climática, que divide republicanos e democratas nos EUA. Para ele, o Congresso dos EUA tem um importante papel a cumprir na luta contra os danos ambientais causados pela atividade humana, e pediu "ações valentes" neste sentido. “Estou convencido de que podemos fazer a diferença e não tenho nenhuma dúvida de que os EUA e este Congresso devem ter um papel importante”.
Em outro assunto polêmico, o Papa pediu a abolição global da pena de morte. "Estou convencido de que este é o melhor modo, já que toda vida é sagrada", disse. Em referência ao aborto e à eutanásia, ele afirmou que a humidade deve “proteger e defender a vida humana em todos os estágios de seu desenvolvimento.”
Francisco se disse ainda preocupado com o futuro dos casamentos e famílias, visto que “relações fundamentais estão sendo questionadas”.

"A família foi essencial para construir esse país. E merece todo nosso apoio e encorajamento. Mesmo assim, não oculto minhas preocupações quanto à família, que está ameaçada, talvez como nunca antes, do lado de dentro e do lado de fora", afirmou.

O pontífice iniciou seu discurso falando diretamente aos parlamentares, sobre seu dever em defender e preservar a dignidade da população, e estimular o crescimento de todos os membros da sociedade, principalmente aqueles mais vulneráveis.
"Eu gostaria não apenas de falar com vocês parlamentares, mas através de vocês, com toda a população dos EUA. Queria esta oportunidade para dialogar com milhares de mulheres e homens. Eles não estão apenas pagando seus impostos, mas em seu próprio modo sustentam a vida em sociedade", disse Francisco.
Ele pediu que o Congresso dê esperança para as pessoas que estão “presas no ciclo da pobreza”.
Imigração

Após falar sobre o tema da imigração em outras ocasiões durante sua visira aos EUA, o Papa tocou novamente no assunto, lembrando que ele é filho de imigrantes, assim como alguns dos presentes no Congresso. "Não devemos repetir os pecados e os erros do passado. Devemos resolver viver agora de maneira tão nobre e justa quanto possível, enquanto educamos novas gerações."
Desabriados
Mais tarde, durante visita à igreja de Saint Patrick, o Papa evocou o problema da falta de moradia. Ele lembrou a passagem bíblica que mostra a sagrada família também não tinha abrigo quando Maria estava prestes a dar à luz. “Como o filho de Deus não tem casa?, se perguntava José. Como José vocês podem se perguntar porque estamos sem casa?”, observou. Ele fez um apelo aos católicos para abrirem o coração.
Temas polêmicos 
No encontro com os bispos, o Papa disse que os crimes de abuso sexual de menores pelos clérigos não devem se repetir jamais. "Eu sei o quanto os fez sofrer o ferimento dos últimos anos, e tenho acompanhado de perto seu generoso esforço para curar as vítimas, consciente de que, quando curamos, também somos curados, e por continuar a trabalhar para garantir que esses crimes não se repitam mais", disse.
Francisco adotou medidas severas contra a pedofilia, mas, nos Estados Unidos, sua decisão de não se reunir com vítimas de abuso sexual decepcionou muitos seguidores.
Fonte: Agência France Presse.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Vaticano recebe primeira família de refugiados sírios

Pai, mãe e dois filhos de Damasco, na Síria, foram acolhidos pela Igreja.
Eles serão assistidos pela Paróquia de Santa Ana.




Em resposta a um pedido do Papa Francisco para que todas as paróquias católicas recebessem refugiados, a Cidade do Vaticano informou que recebeu uma família que fugiu da guerra na Síria.

A família -pai, mãe e seus dois filhos, vieram de Damasco e são católicos da Igreja Greco-Católica Melquita, uma igreja cristã com laços próximos à Igreja Católica Romana.
O Vaticano informou em nota que a família, que não foi identificada, chegou à Itália em setembro, o mês em que o Papa Francisco fez seu apelo para que paróquias europeias abrissem suas portas para refugiados.
"De acordo com a lei, pelos seis primeiros meses após o pedido de asilo, aqueles que buscam proteção internacional não podem trabalhar. Durante este momento, eles serão ajudados e acompanhados pela Paróquia de Santa Ana", acrescentou o Vaticano.
Centenas de milhares de pessoas, em maioria fugindo da guerra e pobreza no Oriente Médio e África, fugiram para a Europa nesta ano, em um fluxo que a União Europeia sofre para conseguir absorver.
Fonte: G1.com

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Papa Francisco sairia disfarçado à noite para dar esmolas

São Paulo – De dia, Papa Francisco em suas tradicionais vestes brancas, reconhecido por todos os fiéis. Ao cair da noite, Jorge Bergoglio em roupas prosaicas, percorrendo anonimamente as ruas do Vaticano para dar esmolas aos pobres.


Pode parecer ficção, mas é isso que se está especulando em Roma depois de uma recente entrevista do arcebispo Konrad Krajewski. Ele deu a entender que o Papa estaria se unindo a ele nessas frequentes caminhadas noturnas.
Ao The Huffington Post, uma fonte de Roma disse que a guarda suíça confirmou que o papa saía à noite, com roupas de uma padre comum, se encontrar com homens e mulheres sem-teto.

Krajewski disse na entrevista que, ao contar a Francisco que saía à noite para se encontrar com desabrigados, havia o risco frequente dele querer ir junto. Quando os repórteres lhe perguntaram se o Papa já tinha ido com ele, apenas sorriu e disse “Próxima questão, por favor”.
Força do hábito
O ato de sair à noite e se juntar aos pobres era constante quando o Papa ainda era um cardeal em Buenos Aires. Bergoglio se sentava com eles nas ruas e compartilhava a comida que levava.
Francisco, segundo Krajewski, lhe disse uma vez: “Você pode vender sua mesa de trabalho. Você não precisa dela. Você precisa sair do Vaticano. Não espere as pessoas virem bater à porta. Saia e procure pelos pobres”.
Há histórias semelhantes com outros papas. O Papa João 13 saía pelas ruas de Roma para apreciar a paisagem à noite. O Papa Pio 12, durante a Segunda Guerra Mundial, se vestia de franciscano e ajudava judeus sem-teto em Roma.

Fonte: Revista Exame 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O Chamado - Família, Testemunho, Sacerdote e Oração



Esse garotinho é o João Elias, uma criança de apenas 03 anos, ele é da Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso em Cruz das Almas - BA. João é Afilhado do Pe. Gil Peixinho, nosso Reitor do Seminário São João Maria Vianney. João Elias, desde que aprendeu a falar diz sempre a todos " quero ser padre !". Pode ser que no futuro ele não seja sacerdote, mas isso somente a Deus depende, pois o chamado é obra Dele. Mas uma coisa é certíssima João Elias será no futuro um homem de uma fé viva e forte no Senhor e na Sua Igreja, por dois caros motivos : 1- O testemunho de sua família, pois além de uma educação católica e recebe também o testemunho família de ser de Deus e somente de Deus, 2- O testemunho de sacerdotes, a exemplo de seu padrinho o Pe. Gil, que transmite ao João Elias o autêntico amor de Cristo Jesus, nosso Salvador ! Louvado seja Deus por nossas ‪#‎FAMÍLIAS‬ e por nossos ‪#‎SACERDOTES‬ ! Que Nossas Famílias sejam cada vez mais templos vivos do amor e da paz do Senhor. E que nossos Sacerdotes fecundem cada vez mais os corações das Crianças e dos Jovens com a FÉ em Jesus, nosso Bom Pastor.


Fonte: Seminário Central / Salvador - BA

Pai e filho serão ordenados sacerdotes nos Estados Unidos

WALSINGHAM - Em um acontecimento pouco comum na  Igreja  Católica, pai e filho serão ordenados sacerdotes nos Estados Unidos....