sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Cardeal espanhol conta como entrou em prostíbulo para resgatar uma escrava sexual

“Entrei de batina, pedi uma cerveja e disse que não ia embora sem ela e seu passaporte”
A agência de televisão Rome Reports veiculou nesta quinta-feira uma entrevista com o recém-nomeado cardeal espanhol Carlos Osoro, arcebispo de Madri, na qual ele conta como resgatou, alguns anos atrás, uma mulher que estava sendo obrigada a se prostituir.

“Na saída de um hospital, uma moça com sotaque latino-americano me viu de batina de bispo e me disse: ‘Padrecito, me atenda, por favor’. Ela me contou que estava trabalhando num clube noturno e que tinham retido o passaporte dela”.
O arcebispo respondeu:
“Me diga o lugar. Eu apareço lá quando terminar o trabalho desta tarde e vou buscar você. Eu mesmo tiro você de lá”.
E lá foi ele, até o prostíbulo.
“Fui vestido com a batina de bispo. Foi assim que eu entrei. No início houve um silêncio absoluto e imenso no local, que não era precisamente um lugar de oração, e perguntei pela moça”.
A jovem, disseram-lhe, estava trabalhando naquele momento. Então “pedi uma cerveja e esperei que ela descesse, num silêncio que era de gelo”. Algum tempo depois, “a moça desceu e eu pedi que me entregassem o passaporte dela”. O arcebispo precisou assegurar “que não faria nenhuma denúncia”, mas insistiu, prioritariamente, em “conseguir o passaporte dela. Depois de um tempo, eles me jogaram o passaporte”.
Até hoje, o recém-nomeado cardeal mantém comunicação por escrito com a mulher, que “vive uma vida sadia, uma vida de família extraordinária”.
Fonte: Aleteia

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Nunca é tarde: aos 101, brasileira recebe a Primeira Comunhão


Rio de Janeiro, Setembro de 2016 - Dona Penha, uma senhora de 101 anos, viveu um momento único em sua vida, em Santo Antônio de Pádua (RJ). Ela recebeu a Primeira Comunhão em uma missa celebrada na capela do asilo Nossa Senhora do Carmo. Para os que presenciaram o fato, tratou-se de um grande testemunho do amor de Deus.
“Foi um momento muito bonito e nos mostrou que nunca é tarde para receber a Eucaristia, que para quem busca Deus não há tempo ou vergonha que possa impedir”, declarou a auxiliar administrativa da instituição, Josiane Ribeiro, e afirmou que ocasiões como esta ajudam a “reafirmar a fé”.
Josiane contou  que Dona Penha chegou há cerca de um ano ao asilo administrado pelas Irmãs da Associação Nossa Senhora do Rosário de Fátima. No local, há uma capela na qual são celebradas Missas durante a semana.
“A Dona Penha começou a acompanhar as outras senhoras e um dia pediu para se confessar. O Padre Domingos Sávio Silva Ferreira, então, percebeu que ela ainda não tinha recebido a Comunhão e pediu para as irmãs a prepararem para receber o sacramento”, lembrou Josiane.
Segundo a funcionária da instituição, após essa preparação, Dona Penha comungou pela primeira vez e quem a acompanhou pôde ver que “isso era realmente o que ela queria”. “Mesmo aos 101 anos, ela é muito lúcida, preparou-se e recebeu a Primeira Eucaristia de coração”.
Para Josiane, esse episódio foi um testemunho não só para as pessoas que convivem com Dona Penha no asilo, mas também para tantas outras que puderam compartilhar esse momento por meio das redes sociais. “Colocamos as fotos no Facebook do asilo e muitas pessoas viram, comentaram, parabenizaram”.
Fonte:  ACI Digital 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Tempo do Advento: Velas

Desde a sua origem a Coroa de Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão: anunciar a chegada do Natal sobretudo às crianças, preparar-se para a celebração do Santo Natal, suscitar a oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é a verdadeira luz, o Deus da Vida que nasce para a vida do mundo. O lugar mais natural para o seu uso é família.
Além da coroa como tal com as velas, é uso antigo pendurar uma coroa (guirlanda), neste caso sem velas, na porta da casa. Em geral laços vermelhos substituem as velas indicando os quatro pontos cardeais. Entrou também nas igrejas em formas e lugares diferentes, em geral junto ao ambão. Cada domingo do Advento se acende uma vela. Hoje está presente em escolas, hotéis, casas de comércio, nas ruas e nas praças. Tornou-se mesmo enfeite natalino. Já não se pode pensar em tempo de Advento sem a coroa com suas quatro velas.






Simbolismo da Coroa de Advento (7)Pelo fato de se tratar de uma linguagem simbólica, a Coroa de Advento e seus elementos podem ser interpretados de diversas formas. Desde a sua origem ela possui um forte apelo de compromisso social, de promoção das pessoas pobres e marginalizadas. Trata-se de acolher e cuidar da vida onde quer que ela esteja ameaçada. Podemos dizer que a Coroa de Advento constitui um hino à natureza que se renova, à luz que vence as trevas, um hino a Cristo, a verdadeira luz, que vem para vencer as trevas do mal e da morte. É, sobretudo, um hino à vida que brota da verdadeira Vida.
A mensagem da Coroa de Advento é percebida a partir do simbolismo de cada um de seus elementos.
O Círculo
A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.
Desde a Antiguidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.
Os ramos verdes
Os ramos verdes que enfeitam o círculo costumam ser de abeto ou de pinus, de ciprestes. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte.
Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. Por isso, a tendência de se substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo: frutos da terra, sementes, flores, raízes, nozes, espigas de trigo.
Para ornar a coroa usam-se também laços de fitas vermelhas ou rosas, símbolo do amor de Jesus Cristo que se torna homem, símbolo da sua vitória sobre a morte através da sua entrega por amor.
Deste modo, nas guirlandas penduradas nas portas das casas, os laços ocupam o lugar das velas.
Lembram os pontos cardeais, a cruz de Cristo, que irradia a luz da salvação ao mundo inteiro.
As velas
As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento.
O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos).
Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:
  • a primeira vela é do profeta;
  • a segunda vela é de Belém;
  • a terceira vela é dos pastores;
  • a quarta vela é dos anjos.
Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:
  • a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
  • a segunda é a vela da fé dos patriarcas que creem na promessa da Terra Prometida;
  • a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
  • a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.
Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
  • o tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
  • o tempo dos patriarcas;
  • o tempo dos reis;
  • o tempo dos profetas.
Fonte: Franciscanos.org.br

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Vaticano vai levar grupo de sem-teto para passar tarde na praia

Vaticano também vai oferecer pizza ao grupo no final do dia. 
Elemosineria já distribui água e comida semanalmente.



O Vaticano convida neste mês os sem-teto que vivem em Roma e nas proximidades da Praça de São Pedro a passar uma tarde nas praias romanas, em uma nova iniciativa da Elemosineria Apostólica.
De acordo com o jornal italiano "La Stampa", a Elemosineria, que é o organismo da Igreja voltado à caridade em nome do papa Francisco, também oferecerá uma pizza aos sem-teto no fim do dia.
As pessoas passarão uma tarde na praia e serão levadas de ônibus até o local, ainda não divulgado. Os grupos serão formados por dez sem-teto e todos ganharão roupa de banho e toalhas. O dia termina com uma pizza em um restaurante próximo à praia e com o grupo sendo levado de volta à capital italiana.
Em ocasiões anteriores, o organismo, coordenado pelo bispo polonês Konrad Krajewski, levou os sem-teto para cortar o cabelo e abriu um ambulatório para que eles possam receber assistência médica.
Além disso, semanalmente a Elemosineria distribui água e comida às pessoas sem lar que vivem nas estações ferroviárias de Roma.
Fonte: G1.com


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Papa se encontra com 30 mulheres que escaparam da escravidão sexual


O papa Francisco se reuniu hoje com 20 mulheres de seis países que foram libertadas após serem submetidas à escravidão sexual. O encontro faz parte das atividades do Ano Santo da Misericórdia, que foca em comunidades que passaram por experiências de sofrimento.

Segundo o Vaticano, o encontro desta sexta-feira é um pedido de combate ao tráfico humano, que o papa definiu como "uma ferida aberta da sociedade contemporânea", um flagelo no corpo de Cristo."

Todas as mulheres, cuja idade média é de 30 anos, sofreram grande violência física e agora vivem sobre proteção, disse o comunicado. Elas vieram da Romênia, Albânia, Nigéria, Tunísia, Itália e Ucrânia.

O papa tem dedicado as sextas-feiras deste ano para se encontrar com os que sofrem, como refugiados na Síria que chegaram à Grécia e uma oração silenciosa no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia.

Fonte: Tribuna da Bahia

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

México: Estudo revela que ir à Missa traz benefícios à saúde

Cidade do México (RV) - Nos últimos anos vários estudos mostraram que praticar alguma religião traz benefícios para a saúde. O mais recente deles, realizado pela 'Harvard Chan School of Public', chamado 'Association of religious service attendance with mortality among Women' (Associação de assistência a serviços religiosos com mortalidade de mulheres), revelou que ir à Missa traz muitos benefícios para a saúde.

De acordo com o estudo, apresentado pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), as pessoas que vão à Missa com regularidade, ou que são religiosos praticantes, tem 33% menos risco de morrer antes em comparação daquelas pessoas que não vão à Igreja.
Para obter esta porcentagem, os pesquisadores relacionaram dados sobre serviços religiosos e mortalidade entre as mulheres. Dados que foram recolhidos com mais de 74 mil mulheres entre os anos de 1992 a 2012, tendo em conta também outras considerações como antecedentes clínicos, estilos de vida e fatores demográficos.
Segundo a pesquisa, as mulheres que vão à Missa ou parar rezar na Igreja pelo menos uma vez por semana tem 27% menos risco de enfermidade cardiovascular, e 21% menos risco de morrer por câncer.
O estudo conclui de maneira contundente: “A religião e a espiritualidade estão sendo um recurso pouco apreciado que os médicos deveriam explorar com seus pacientes”.
Sobre este estudo se referiu o Padre Sergio G. Román, do México, que escreveu para SIAME: “A Missa não é um seguro de vida contra a morte, mas sim é um seguro de Vida Eterna que começa já desde esta mesma vida (...). Os que vão à Missa recebem de uma forma palpável os benefícios da graça divina que se manifestam em uma vida mais sã, mais ordenada, mais integrada à comunidade e mais harmônica no familiar”.
Além disso, “pertencer à Igreja é saudável”. Algo que se vê especialmente no “testemunho constante dos distanciados que retornaram ao seio da Igreja”.
“A enfermidade volta ao homem especialmente vulnerável e necessitado da misericórdia de Deus e por isso Jesus nos deixou como mandato não somente o pregar o Evangelho, mas o visitar e ungir aos enfermos. Seria muito interessante um estudo médico sobre a efetividade do sacramento da Unção dos Enfermos em seus pacientes. A experiência sacerdotal nos ensina que este santo sacramento atua maravilhosamente nos enfermos, dando-lhes fortaleza para lutar contra sua enfermidade, serenidade, tranquilidade de alma e muitas vezes, muito frequentemente, dando-lhes a saúde do corpo”, conclui o Padre Román. 
Fonte: SP-SIR

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Cardeal de confiança do Papa critica postura de padres cantores no Brasil


'Nem tudo nos nossos padres cantores está claro', diz dom João Braz. 
Em entrevista ao G1, ele fala sobre fama e música na Igreja Católica.







O cardeal João Braz de Aviz, membro da Cúria Romana no Vaticano, fez uma visita a São José dos Campos (SP), para conhecer o Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada. Em entrevista , ele criticou a postura de alguns padres cantores, mas preferiu não citar nomes.

“Nem tudo nos nossos padres cantores está claro, basta olhar. É preciso voltar ao essencial, questionar o porque se está ali cantando aquela música na televisão. Qual a razão que me faz estar aqui? É Jesus Cristo? Minha fama? O dinheiro?”, afirmou.

O cardeal é considerado um dos homens de confiança do Papa Francisco e afirma que o Vaticano não interfere diretamente no cenário audiofônico católico. Para ele, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) seria o órgão mais indicado para tal.

“Não é bom deixar estragar tudo para depois mexer. Eu não cito nomes, mas tem coisas chatas aí. Por outro lado fizeram coisas boas. Daria para citar 3 ou 4 nomes, mas não vou fazer isso”, disse.

Dom Braz revelou que é um grande admirador do padre Zezinho, que aos 74 anos tem 118 discos em seu repertório. “Padre Zezinho não se apegou à imagem e ao dinheiro. O que sobressai nele é Jesus Cristo. Se o que conta é o dinheiro, a fama e o poder, mesmo que você tenha uma bela voz e fale bonito, está errado”, afirmou.

Sobre a vocação religiosa, o cardeal afirmou que uma de suas irmãs chegou a duvidar do seu celibato. “O celibato não é não ter instinto ou vontade de casar. O celibato é outra coisa. Precisamos pautar nossa vida em um testemunho simples e direto, convicto. Se uma pessoa consagrada vive infeliz e carrancuda, pode ir para outro lado, buscar outro caminho ou ela deve mudar”, disse.

Fonte: G1.com

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Ladrões arrombam igreja e levam equipamentos e objetos de celebração

Roubo foi registrado eM julho de 2016, em Santa Helena, no oeste do PR.
No local foram deixadas três facas, um microfone e um notebook.






Ladrões arrombaram uma igreja católica em Santa Helena, no oeste do Paraná, na madrugada da segunda-feira. Segundo a Polícia Militar, os ladrões levaram quatro alto-falantes, três microfones, cabos, um violão, documentos e um cálice dourado que fica guardado no sacrário, além de outros utensílios utilizados nas celebrações, e destruíram alguns equipamentos eletrônicos.


Na igreja, que fica na Vila Rica, os policiais encontraram um microfone, três facas e um notebook, que não pertencem à igreja. Os agentes acreditam que os objetos, possivelmente roubados de outro lugar, foram deixados durante a fuga. Buscas foram feitas, mas até o fim da manhã nenhum suspeito foi identificado ou preso.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, para onde foram levados os objetos abandonados. 

Fonte: TV Paraná

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

AIS bate recorde de donativos e triplica ajuda para a Síria



No ano de 2015, a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre bateu o recorde de coleta de donativos em toda a sua história. Ultrapassando a marca de 124 milhões de euros (cerca de 15% a mais em relação a 2014), esta verba assegurou o financiamento de 6.209 projetos em mais de 140 países.



“Mais verbas recolhidas, mais projetos apoiados. Esta é uma cadeia de solidariedade que cresce de ano para ano”, lê-se no site da instituição. Em 2015, uma parte substancial da ajuda foi destinada a projetos de emergência nos países do Médio Oriente e da África, regiões onde os cristãos têm sido particularmente perseguidos, expulsos e marginalizados. Em alguns países, como a Síria, por exemplo, essa ajuda triplicou.
Em nível mundial, a Fundação financiou projetos de construção ou de reconstrução de seminários, capelas, igrejas e catedrais, destruídos por causa da guerra ou de atos terroristas, mas também em regiões assoladas por calamidades naturais.
O apoio para meios de transporte – essenciais para o desenvolvimento do trabalho apostólico de sacerdotes e religiosas– voltou a estar no centro das preocupações de AIS, com a aquisição e distribuição de centenas de automóveis, motos, bicicletas e barcos.
Os recursos angariados foram utilizados também no apoio a mais de 11 mil seminaristas, o que significa que esta organização, que depende diretamente da Santa Sé, foi responsável pelo apoio e suporte de um em cada 10 seminaristas em todo o mundo. Também 10.240 irmãs foram auxiliadas com projetos de formação ou de subsistência.
Sobre a AIS
Fundada em 1947 pelo Padre Werenfried van Straaten, que se inspirou na mensagem de Fátima, a Fundação AIS é uma organização dependente da Santa Sé que tem como objetivo apoiar projetos de cunho pastoral em países onde a Igreja Católica passa por dificuldades.
No mês de junho, a Ajuda à Igreja que Sofre lançou uma campanha internacional intitulada “Seja a Misericórdia de Deus”, em resposta a um desafio lançado pelo próprio Papa Francisco, que pediu “a todos os homens e mulheres de boa vontade de todo o mundo para que se faça uma obra de misericórdia em cada cidade, em cada diocese, em cada associação”.
Fonte: Canção Nova, com Rádio Vaticano

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Padre já salvou mais de 150 mil refugiados no Mediterrâneo




Um sacerdote católico, padre Mussie Zerai, salvou mais de 150 mil refugiados respondendo aos pedidos de ajuda provenientes do Mar Mediterrâneo. Ele avisa os grupos de salvamento marítimo para que façam o resgate dos refugiados. O número de telefone do sacerdote está gravado nas paredes de uma prisão da Líbia, onde muitos imigrantes da Eritreia vão parar após entrar de maneira ilegal neste país.
A história começou de forma inesperada em 2003. “Um jornalista me pediu ajuda para fazer a tradução para alguns refugiados que estavam dentro daquela prisão. Um deles ficou com o número do meu telefone e escreveu na parede”, contou padre Zerai.
“Quando saíram da Líbia e pegaram um barco para chegar à costa europeia, viram que iam naufragar. Ligaram para mim, porque era o único telefone que tinham e no qual poderiam falar em seu idioma. Liguei correndo para o resgate marítimo e para a guarda costeira”.
Desde então, padre Zerai afirma que ele e outros voluntários puderam ajudar mais de 150 mil pessoas que arriscaram a travessia da África à Europa. O último grupo que ajudou foi há alguns dias.
“Foram aproximadamente 260 pessoas que estavam em duas barcaças. Estavam com medo, iam naufragar. Finalmente, salvaram suas vidas”, diz ele.
Sobrecarregado pelo imenso número de ligações que recebia, padre Zerai organizou o centro de ajuda telefônica ‘Assistência Mediterrânea’, no qual voluntários atendem às chamadas que recebem de qualquer lugar do mundo, 24 horas por dia.
No entanto, além da ajuda aos refugiados que arriscam suas vidas no Mar Mediterrâneo, padre Mussie Zerai faz a sua parte em qualquer causa pela qual vale a pena lutar. Por isso, criou a Agência Habeshia para a Cooperação e o Desenvolvimento, onde organiza diversas iniciativas lideradas pelo sacerdote.
Atualmente padre Zerai é responsável pelo cuidado pastoral dos católicos eritreus que estão na Europa.
Fonte: Canção Nova, com Rádio Vaticano

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

“Universidade do Papa” recebe 20 jovens refugiados do Iraque, Síria e Eritreia



São 20 jovens do Iraque, Síria e Eritreia, que por causa das guerras e perseguições em seus países tiveram que interromper sua formação acadêmica, e que continuarão seus estudos na Pontifícia Universidade Lateranense.
No dia 19 de julho foi assinado um protocolo a respeito com o Ministério do Interior italiano para acolher a estes estudantes como titulares de proteção internacional.
Sobre esse particular, expressou Dom Enrico dal Covolo, reitor da Lateranense, que convidou a todos do centro acadêmico a “abrirem as portas da Universidade para caminharem com os jovens irmãos em fuga do inferno da guerra, das perseguições e do terrorismo. Conosco, encontrarão uma casa e um livro, mas sobretudo o abraço dos irmãos com os quais compartilham experiências de estudo e de vida, crescendo em humanidade”.
Fonte: Gaudium Press

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Evangelização e Misericórdia!!!






Essa Freira tem mais de 80 anos e continua saindo de casa para Evangelização na periferia de Salvador. Não pede dinheiro e nem promete riqueza. Apresenta Jesus
 e sua misericórdia. Essa Religiosa vive na simplicidade e na alegria do Cristo Ressuscitado... Rezemos para que ele continue se dedicando...





Fonte: Cildo Ferreira/Facebook

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Mosaico de anjo escondido por quase mil anos onde Jesus teria nascido é descoberto

Mosaico de anjo escondido por quase mil anos onde Jesus teria nascido é descoberto

Imagem estava coberta por camadas de reboco na Basílica da Natividade, em Belém, uma das mais antigas ainda em uso no mundo.











Uma equipe de restauradores italianos descobriu um mosaico de anjo escondido na Igreja da Natividade, em Belém, na Cisjordânia.
O anjo da imagem olha para o local onde Jesus Cristo teria nascido - acredita-se que a obra estivesse escondida há quase mil anos, coberta por reboco.
Tensões entre diferentes denominações cristãs atrasaram por muito tempo reformas urgentes na igreja, uma das mais antigas ainda em uso no mundo.
Mas um acordo intermediado pela Autoridade Palestina permitiu o início dos trabalhos de restauração três anos atrás.
Fonte: G1.com

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Brasil: Desemprego no país permanece em nível recorde


Em um ano, mais 3,3 milhões procuraram e não encontraram trabalho.
Desempregados buscam sobrevivência em abrigos e refeições a R$1 

Do mês de março até maio, a taxa de desemprego no Brasil se manteve em nível recorde. No período de um ano, mais 3,3 milhões trabalhadores passaram a enfrentar as agruras de estar sem ocupação.
No restaurante popular, a maioria conhece as durezas da vida de longo tempo, aliviadas pela refeição que custa apenas R$ 1. Agora tem a companhia de novatos. Danielle e Mário Sérgio são técnicos em radiologia. Ele perdeu o emprego há três meses. Ela nunca conseguiu emprego desde que concluiu o curso. 
“É difícil arrumar emprego, ainda mais tendo criança. Não está sendo fácil não”, diz Danielle de Oliveira.
Pedro há oito meses busca emprego. Até na fila da comida. O papel que ele entregou ao atendente é o currículo.
Hoje você já fez alguma refeição?
Essa é a primeira.
Vai jantar?
Se tiver em casa vou jantar, se não tiver, dormir com fome
A Igreja de São Francisco, no centro de  São Paulo, distribuiu lanche de graça para quem vive na rua ou em abrigos, e também tem recém-chegados.
“Os patrões falaram: ‘Não dá para manter’. E foram dois funcionários mandados embora. Eu fui um desses dois”, diz Guilherme Rodrigues de Moraes.
“O perfil hoje, é o número significativo de pessoas que vieram do mercado de trabalho, perderam o emprego. Consequentemente, perde moradia, e aí literalmente vai para rua”, explica o frade franciscano José Francisco dos Santos.
Um teto e um cobertor contra o frio. Os que tentam voltar ao mercado de trabalho esperam que abrigos sejam alívios temporários, mas eles enfrentam uma dificuldade para conseguir um emprego. Falta uma informação essencial no currículo: o endereço.
É difícil concorrer com quem está desempregado, mas tem residência fixa.

“Já fui operador de caixa, assistente de vendas e atendente de restaurante. Não consigo emprego, já entreguei na cidade toda. Estou morando no albergue, e não estou conseguindo”, disse Paulo Maykel Martins.
Jéferson perdeu o emprego quando Luciana estava grávida.
“Eles contrataram pra trabalhar no fim do ano, passou o fim do ano e mandaram embora”, conta Jéferson Batista Jesus dos Santos.
Ela trabalhava e está em licença-maternidade. É isso que sustenta a família. Enquanto pegam o lanche, sonham com o dia em que, para criar Anderson, 11 dias de idade, não dependerão mais da caridade alheia.
Fonte Jornal Nacional

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Papa Francisco diz que Igreja deve pedir desculpas aos gays





O papa Francisco disse no domingo, 26 de junho de 2016, que a Igreja deve pedir desculpas aos homossexuais pela forma com que foram tratados todos estes anos.
Em conversa com jornalistas a bordo do avião papal, quando voltava de uma visita de três dias à Armênia, Francisco voltou a dizer que se a pessoa "tem boa vontade e que busca Deus, quem somos nós para julgá-la?".
"Os cristãos devem pedir perdão por ter acompanhado tantas decisões equivocadas", disse, quando foi questionado se está de acordo com o cardeal Reinhard Marx, que declarou que a Igreja Católica deve pedir desculpas à comunidade gay por tê-la marginalizado.
"Eu creio que a Igreja não só deve pedir desculpa a essa pessoa que é gay e que ofendeu, mas também deve pedir desculpas aos pobres, às mulheres e às crianças exploradas no trabalho. Deve pedir desculpas por ter abençoado tantas armas", acrescentou.
Em 2013, na viagem de regresso a Roma após visitar o Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o papa Francisco chamou a atenção da imprensa mundial ao se referir pela primeira vez como Pontífice sobre o tema. "Se uma pessoa é gay e procura Jesus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la? O catecismo diz que não se deve marginalizar essas pessoas. Elas devem ser integradas à sociedade", declarou na ocasião.

Fonte: A tarde

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Papa Francisco surpreende jovens e ouve confissões no Vaticano

A chegada de Papa Francisco não havia sido anunciada anteriormente. 
Confissões fazem parte da programação do Jubileu da Misericórdia.




O Papa Francisco fez uma aparição surpresa na manhã do sábado, na Jornada dos Adolescentes, na Praça São Pedro, onde milhares de católicos de idade entre 13 e 16 anos estavam participando da programação do Jubileu da Misericórdia no Vaticano.
O pontífice participou da programação, que incluía a confissão perto da colunata de Bernini. Francisco se sentou frente a frente com os adolescentes em cadeiras, assim como outros padres, e escutou as confissões de 16 deles por mais de uma hora. A chegada do Papa não havia sido anunciada previamente.


O sacramento da confissão é parte das ações programadas no Jubileu dos Adolescentes. A entrada na Basílica de São Pedro pela porta santa, a visita ao túmulo do apóstolo e uma festa no estádio olímpico de Roma são outras das atividades previstas este sábado.
No domingo, o papa presidiu na praça vaticana uma missa para os adolescentes que participam destes atos, que se prolongarão até segunda-feira.

Fonte: G1.com

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Papa leva três famílias de refugiados sírios para Roma

Ideia é ajudar os muçulmanos a encontrar trabalho. 
Papa explicou que foi um gesto humanitário e dentro da lei.



Na viagem de volta da Ilha grega de Lesbos para o Vaticano, o Papa levou três famílias de refugiados sírios.
São seis crianças e seis adultos, todos muçulmanos. No avião, Francisco explicou que foi um gesto humanitário, dentro da lei. O Vaticano vai pagar todas as despesas do grupo e ajudar a encontrar trabalho. No fim do mês passado, a União Europeia decidiu fechar a rota de imigração que milhões de pessoas estavam usando para fugir dos conflitos na Síria.
Fonte: Jornal Nacional

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Coletiva do Papa no avião: íntegra das perguntas e respostas



Armênia, Bento XVI, Lutero, Reino Unido, homossexuais e mulheres diaconisas: estes foram alguns dos temas que fizeram parte da coletiva de imprensa que o Papa Francisco concedeu no voo que o trouxe de volta ao Vaticano, depois de três dias de viagem à Armênia.
Abaixo, a íntegra das perguntas e respostas, na tradução da redação brasileira.
***
Armênia
Arthur Grygorian, televisão pública armênia.
(Em inglês) Santo Padre, todos sabem que o senhor tem amigos armênios. Já mantinha contato com as comunidades armênias na Argentina. No decorrer dos últimos três dias, o Senhor – por assim dizer – chegou a tocar o espírito armênio. Quais são os seus sentimentos, as suas impressões, e qual é a mensagem para o futuro, as suas orações para nós armênios?
Papa Francisco: Bem, pensemos no futuro e depois voltamos ao passado. Eu desejo a este povo a justiça e a paz. E rezo por isto, porque é um povo corajoso. E rezo para que encontre a justiça e a paz. Eu sei que tantos trabalham para isto e eu também fiquei muito contente, na semana passada, quando vi uma fotografia do presidente Putin com os presidentes armênio e azerbaidjano: ao menos conversam.
E também com a Turquia: o presidente da República [Armênia] no seu discurso de boas-vindas falou claro. Teve coragem de dizer “entremos em consenso, perdoemo-nos e olhemos ao futuro”. Mas esta é uma grande coragem! Um povo que sofreu tanto, não? O ícone do povo armênio – e isso me veio hoje enquanto rezava um pouco – uma vida de pedra e uma ternura de mãe.
Carregou cruzes, mas cruzes de pedra – também se veem, eh? – mas não perdeu a ternura, a arte, a música, aqueles quartos tons tão difíceis de entender, e com grande genialidade…
Um povo que sofreu tanto na sua história, e somente a fé, a fé o manteve de pé. Porque, o fato que tenha sido a primeira nação cristã, isto não é suficiente: foi a primeira nação cristã porque o Senhor a abençoou, porque teve santos, teve bispos santos, mártires…
E por isso criou na resistência aquela pele de pedra – digamos assim – mas não perdeu a ternura de um coração materno; e a Armênia é também mãe. Esta é a segunda pergunta. E vamos à primeira, agora.
Sim, eu tinha tanto contato com os armênios; ia com frequência com eles à Missa, tantos amigos armênios, até mesmo algo que não gosto de fazer por repouso, mas ia jantar com eles, e vocês fazem jantares pesados, eh? Mas muito amigo, não?
Muito amigo seja do arcebispo Kissag Mouradian, da Apostólica, e Boghossian, o católico. Mas entre vocês a “Armenidade” é mais importante do que pertencer à Igreja apostólica ou à Igreja católica, e isso eu entendi naqueles tempos. Hoje me saudou um argentino de família armênia que, quando eu ia à Missa, o arcebispo sempre o fazia sentar ao meu lado para que me explicasse algumas cerimônias ou algumas palavras que eu não entendia.
Próxima viagem
Jeanine Paloulian, “Nouvelles d’Armenie”:
(Em francês) Obrigado, Santo Padre. Ontem à noite, no encontro ecumênico de oração, o senhor pediu aos jovens para serem artífices da reconciliação com a Turquia e com o Azerbaidjão. Gostaria simplesmente de perguntar – dado que em poucas semanas o senhor irá ao Azerbaidjão – o que o Senhor, o que a Santa Sé, podem fazer concretamente para nos ajudar, para nos ajudar a proceder. Quais são os sinais concretos. O senhor fez alguns na Armênia: quais são os sinais que o senhor dará, amanhã, no Azerbaidjão?
Papa Francisco: Eu falarei aos azerbaidjanos da verdade, daquilo que vi, daquilo que sinto. E também os encorajarei. Encontrei o presidente azerbaidjano e falei com ele. E direi também que não fazer as pazes por um pedacinho de terra – porque não é grande coisa – significa algo de obscuro, não? Mas eu digo a todos, isso: aos armênios e aos azerbaidjanos. Também não entram em consenso sobre as modalidades para fazer as pazes, e sobre isso se deve trabalhar. Além disso, não sei o que dizer. Direi aquilo que no momento me vier ao coração, mas sempre de modo positivo, procurando encontrar soluções que sejam viáveis, que sigam adiante.
“Genocídio”
Jean-Louis de la Vaissière, France Presse:
Santo Padre, antes de tudo gostaria de agradecê-lo, de minha parte e da parte de Sébastien Maillard de “La Croix”: nós deixaremos Roma e gostaríamos de coração de agradecer por este sopro de primavera que sopra sobre a Igreja. Então, temos uma pergunta: porque o senhor decidiu acrescentar abertamente a palavra genocídio no seu discurso no Palácio presidencial? Sobre um tema doloroso como este, pensa que seja útil para a paz nesta região complicada?
Papa Francisco: Obrigado. Na Argentina, quando se falava do extermínio armênio, sempre se usava a palavra genocídio. Eu não conhecia outra. E na catedral de Buenos Aires, no terceiro altar à esquerda, colocamos uma cruz de pedra recordando “o genocídio armênio”. Veio o arcebispo – os dois arcebispos armênios, o católico e o apostólico, e a inauguraram…
Além disso, o arcebispo apostólico na igreja católica de São Bartolomeu, uma outra, fez um altar em memória de São Bartolomeu… Mas sempre, eu não conhecia uma outra palavra. Eu venho com esta palavra. Quando chego a Roma, escuto uma outra palavra, “O Grande Mal” ou “a tragédia terrível”, mas em armênio, que não sei dizer. E me dizem que não, que aquela é ofensiva, aquela do “genocídio”, que se deve dizer esta.
Eu sempre falei dos três genocídios do século passado: sempre, três. O primeiro, o armênio, depois aquele de Hitler e o último, Stalin. Os três. Existem outros menores, há um outro na África [Ruanda]. Mas na órbita das duas grandes guerras, são estes três. E perguntei por que. Disse: “Mas, alguns dizem que não é verdade, que não houve genocídio”; um outro me dizia, um advogado me disse isso, que me interessou muito: “A palavra genocídio é uma palavra técnica, é uma palavra que tem uma tecnicidade, que não é sinônimo de extermínio. Pode-se dizer extermínio, mas declarar um genocídio comporta ações de reparação e coisas…”. Isto um advogado me disse.
No ano passado, quando preparava o discurso, vi que São João Paulo II usou esta palavra: usou ambas, “O Grande Mal” e genocídio. E eu o citei entre aspas. E não caiu bem, o governo turco emitiu uma declaração, a Turquia em poucos dias chamou o embaixador a Ancara – que é um bom homem, um embaixador de luxo, nos enviou a Turquia! – e voltou dois, três meses depois. Um jejum “embaixatorial” [ri], mas tem o direito: o direito a protestar todos nós temos, não? E neste discurso, no início não havia a palavra: isso é verdade, eh? Respondo porque acrescentei: depois de ter escutado o tom do discurso do presidente, e também com o meu passado com esta palavra, e ter dito esta palavra ano passado em São Pedro, publicamente, teria soado estranho não dizer o mesmo, ao menos.
Mas eu queria destacar uma outra coisa, e creio – se não erro – que disse: “Neste genocídio, como nos outros dois, as grandes potências internacionais olhavam para o outro lado”. E esta foi a acusação. Na Segunda Guerra Mundial, algumas potências tinham as fotografias das ferrovias que levavam aAuschwitz: teriam tido a possibilidade de bombardear, e não o fizeram. Um exemplo: no contexto da Primeira Guerra, quando houve o problema dos armênios, e no contexto da Segunda Guerra, quando houve o problema de Hitler e Stalin e depois Yalta, os campos de concentração e tudo aquilo, ninguém fala?
Deve-se sublinhar isso, e fazer a pergunta histórica: porque não fizeram isso? Vocês, potências – não acuso, faço uma pergunta… É curioso: se olhava, sim, à guerra, a tantas coisas, mas aquele povo… E não sei se é verdade, mas eu gostaria de ver se é verdade, que quando Hitler perseguia os judeus, uma das coisas que ele teria dito é: “Mas quem se lembra hoje dos armênios? Façamos o mesmo com os judeus!”. Não sei se é verdade, talvez seja uma fofoca, mas eu ouvi dizer isto. Os historiadores pesquisem e vejam se é verdade. Acredito que respondo. Mas esta palavra eu nunca a disse com ânimo ofensivo, e sim objetivamente.
Dois Papas?
Elisabetta Piqué, La Nación:
(Em espanhol) Parabéns, antes de tudo, pela viagem. Gostaria de perguntar: sabemos que o senhor é o Papa, mas que há também o Papa Bento, o Papa emérito. Ultimamente houve vozes, uma declaração do Prefeito da Casa Pontifícia, Mons. Georg Gänswein, que teria dito que existiria um Ministério Petrino compartilhado – se não me equivoco – com um Papa ativo e um outro contemplativo. Existem dois Papas?
Papa Francisco: (Em espanhol) Havia uma época na Igreja em que havia três! Em um tempo, na Igreja, havia três! [ri]. Eu não li aquela declaração porque não tive tempo, estas coisas… Bento é o Papa emérito. Ele disse claramente, naquele 11 de fevereiro, que renunciaria a partir de 28 de fevereiro, que sairia para ajudar a Igreja com a oração. E Bento está no monastério, rezando. Fui visit-lo muitas vezes, ou por telefone… Outro dia me escreveu uma carta, ainda assina com aquela sua assinatura, desejando-me uma boa viagem…
E uma vez – não uma vez: muitas vezes – eu disse que é uma graça ter em casa o avô sábio. Também pessoalmente eu o disse, e ele ri. Mas ele para mim é o Papa emérito, é o avô sábio, é o homem que me cobre as costas com a sua oração. Nunca esqueço aquele discurso que nos fez, aos cardeais, em 28 de fevereiro. “Entre vocês seguramente está meu sucessor. Prometo obediência”, e o fez.
Além disso, ouvi dizer, mas não sei se é verdade isso, eh? – sublinho: ouvi dizer, talvez serão fofocas, mas vão bem com o seu caráter, que alguns foram lá se lamentar porque este novo Papa… e os expulsou, eh? Com o melhor estilo bávaro: educado, mas os expulsou. Se não é verdade, é bem-vindo, porque este homem é assim: um homem de palavra, um homem reto, reto, reto, eh?, o Papa emérito.
Não sei se se recorda, que eu agradeci publicamente – não sei quando, mas acredito que em um voo – Bento por ter aberto a porta aos Papas eméritos. Mas, 70 anos atrás os bispos eméritos não existiam; hoje existem. Com este prolongar-se da vida, mas é possível manter uma Igreja a uma certa idade com achaques ou não? E ele, com coragem – com coragem! – e com oração, e também com ciência, com teologia, decidiu de abrir esta porta. E acredito que isto seja bom para a Igreja. Mas há somente um Papa. O outro… ou talvez serão como os bispos eméritos: não digo tantos, mas talvez poderão ser dois ou três… serão eméritos.
Foram [Papa], [agora] são eméritos. Depois de amanhã, celebra-se o aniversário de 65 anos de sua ordenação episcopal. Perdão, sacerdotal. Estará presente seu irmão Jorge, porque eles foram ordenados juntos. Acontecerá um pequeno ato, ali, com os chefes dos dicastérios e poucas pessoas, porque ele prefere uma coisa… aceitou muito modestamente, e também estarei lá. Direi algo a este grande homem de oração, de coragem que é o Papa emérito, não o segundo Papa, que é fiel à sua palavra e que é um homem de Deus. É muito inteligente, e para mim é o avô sábio em casa.
Ortodoxos
Alexej Bukalov – Itar-Tass:
A minha pergunta sai um pouco deste argumento: eu sei que o Senhor encorajou muito este Concílio Pan-ortodoxo, até mesmo no encontro com o Patriarca Kirill em Cuba foi mencionado como auspício. Agora, que o Senhor pensa deste fórum?
Papa Francisco: Um juízo positivo! Foi feito um passo avante: não 100%, mas um passo avante. As coisas que justificaram – entre aspas – são sinceras para eles, são coisas que com o tempo podem ser resolvidas. Esses quatro que não participaram queriam fazê-lo mais para frente. Mas creio que o primeiro passo se faz como se pode. Como as crianças, quando dão o primeiro passo, fazem como podem: os primeiros como os gatos, e depois os primeiros passos.
Eu estou feliz. Falaram de tantas coisas. Creio que o resultado seja positivo. Somente o fato de que essas Igrejas autocéfalas tenham se reunido, em nome da ortodoxia, para olhar-se face a face, para rezar juntos e falar e talvez fazer algum comentário, isso é muito positivo. Eu agradeço ao Senhor. No próximo serão mais numerosos. Abençoado seja o Senhor!
Brexit
Edward Pentin – National Catholic Register:
Santo Padre, como João Paulo II, o senhor parece ser um encorajador da União Europeia: elogiou o projeto europeu quando recentemente venceu o Prêmio Carlos Magno. O Senhor está preocupado com o fato de que Brexit pode levar à desintegração da Europa e eventualmente à guerra?
Papa Francisco: A guerra já existe na Europa! Há ainda uma atmosfera de divisão e não somente na Europa, mas nos próprios países. Lembre-se da Catalunha, a Escócia no ano passado…. Essas divisões não digo que sejam perigosas, mas devemos estudá-las bem e antes de fazer um passo avante por uma divisão, falar bem entre nós e buscar soluções viáveis.
Eu realmente não sei, não estudei quais sejam os motivos para que o Reino Unido tenha tomado esta decisão. Mas existem decisões – e creio que já disse isso uma vez; não sei onde, mas disse… – de independência que se fazem por emancipação: por exemplo, todos os nossos países latino-americanos, inclusive os países da África, se emanciparam das coroas de Madri, de Lisboa; também na África de Paris, Londres, Amsterdã, Indonésia sobretudo…
A emancipação é mais compreensível, porque há por trás uma cultura, um modo de pensar. Ao invés, a secessão de um país – ainda não estou falando do Brexit – e pensemos na Escócia, é algo que deu o nome – e isso o digo sem ofender, usando aquela palavra que os políticos usam – de “balcanização”, sem falar dos Bálcãs, eh! É um pouco uma secessão, não é emancipação e por trás há histórias, culturas, mal-entendidos; mesmo tanta boa vontade em outros. É preciso ter isso bem claro.
Para mim, a unidade é sempre superior ao conflito: sempre! Mas existem várias maneiras de unidade e também de fraternidade – e aqui chego na União Europeia – é melhor do que a inimizade ou das distâncias. Das distâncias – digamos – é melhor a fraternidade. E as pontes são melhores do que os muros. Tudo isso deve nos fazer refletir.
Um país é verdadeiro: “Mas eu estou na União Europeia, quero ter certas coisas que são minhas, da minha cultura” e o passo – e aqui me refiro ao Prêmio Carlos Magno – que deve dar a União Europeia para reencontrar a força que teve nas suas raízes é um passo de criatividade e também de “desunião saudável”: isto é, dar mais independência, dar mais liberdade aos países da União.
Pensar outra forma de união: ser criativos. E criativos nos locais de trabalho, na economia. Há uma economia líquida hoje na Europa que faz – por exemplo na Itália – com que a juventude abaixo dos 25 anos não tenha emprego: 40%! Tem alguma coisa que não funciona naquela União maciça, mas não joguemos a criança com a água suja pela janela…
Procuremos resgatar as coisas e recriar, porque a re-criação das coisas humanas – inclusive da nossa personalidade – é um percurso e sempre deve ser feito. Um adolescente não é o mesmo que uma pessoa adulta ou um idoso:  é o mesmo, mas não é o mesmo, se re-cria continuamente. E isso lhe dá vida e vontade de viver e dá fecundidade. E destaco isso: hoje, a palavra, as duas palavras-chave para a União Europeia são criatividade e fecundidade. É o desafio. Não sei, penso assim.
A Reforma 
Tilmann Kleinjung – Adr:
O Senhor hoje falou dos dons compartilhados pelas Igrejas, juntas. O Senhor irá – daqui quatro meses – a Lund para comemorar os 500 anos da Reforma. Penso talvez que este seja o momento certo, também para não recordar somente as feridas de ambas as partes, mas também reconhecer os dons da Reforma e talvez também – e esta é uma pergunta herética – para anular ou retirar a excomunhão de Martin Lutero ou de alguma reabilitação.
Papa Francisco: Creio que as intenções de Martin Lutero não estivessem erradas: era um reformador, talvez alguns métodos não fossem certos, mas naquele tempo, se lermos a história do Pastor, por exemplo, -– um alemão luterano que depois se converteu quando viu a realidade daquele tempo e se fez católico – vemos que a Igreja não era propriamente um modelo a imitar: havia corrupção na Igreja, havia mundanidade, havia apego ao dinheiro e ao poder. E por isso ele protestou. Depois era inteligente e fez um passo avante justificando o porquê fazia isso. E hoje luteranos e católicos, protestantes e todos, estamos de acordo sobre a doutrina da justificação: sobre este ponto tão importante ele não errou.
Ele proporcionou um remédio para a Igreja, depois este remédio se consolidou num estado de coisas, numa disciplina, num modo de acreditar, num modo de fazer, de modo litúrgico. Mas não era só ele: havia Zwingli, havia Calvino e quem estava atrás deles? Os princípios, “cuius regio eius religio”. Devemos nos inserir na história daquele tempo: é uma história difícil de entender. Não é fácil. Depois as coisas prosseguiram.
Hoje, o diálogo é muito bom e aquele documento sobre a justificação acredito que seja um dos documentos ecumênicos mais ricos, mais ricos e mais profundos, não? É de acordo. Existem divisões, mas dependem também das Igrejas. Em Buenos Aires, havia duas igrejas luteranas: uma pensava de um modo e a outra de outro modo, mesmo na própria Igreja luterana não há unidade. Respeitam-se, se amam…
A diversidade é aquilo que talvez nos tenha feito tanto mal a todos e hoje buscamos retomar o caminho para nos encontrar depois de 500 anos. Eu acredito que devemos rezar juntos: rezar! Por isso a oração é importante. Segundo: trabalhar pelos pobres, pelos perseguidos, por tantas pessoas que sofrem, pelos refugiados. Trabalhar juntos e rezar juntos. E que os teólogos estudem juntos, buscando… Mas este é um caminho longo, longuíssimo.
Uma vez, disse brincando: “Eu sei quando será o dia da plena unidade” – “Qual?” – “Um dia depois da vindo do Filho do Homem! Porque não se sabe… O Espírito Santo fará esta graça. Mas enquanto isso rezar, nos amar e trabalhar juntos, sobretudo pelos pobres, pelas pessoas que sofrem, pela paz e tantas outras coisas, não? Contra a exploração das pessoas… Tantas coisas pelas quais se está trabalhando conjuntamente.
Mulheres diaconisas
Cècile Chambraud, “Le Monde”
(Em espanhol) Santo Padre, há algumas semanas, o senhor falou de uma Comissão para refletir sobre o tema das mulheres diaconisas. Gostaria de saber se esta Comissão já existe e quais serão as questões sobre as quais refletirá? Enfim, por vezes, uma Comissão serve para se esquecer dos problemas: eu gostaria de saber se este é o caso?
Papa Francisco: Havia um presidente da Argentina que dizia e aconselhava os presidentes de outros países: “Quando você quer que algo não se resolva, crie uma comissão”. O primeiro a ser surpreendido por esta notícia fui eu, porque o diálogo com as religiosas, que foi gravado e, em seguida, publicado no “L’Osservatore Romano” era outra coisa, nesta linha, mas … “Ouvimos dizer que nos primeiros séculos havia diaconisas. Se poderia estudar sobre isso? Fazer uma Comissão?”. Nada mais ela pediram: foram educadas e não apenas educadas, mas também as amantes da Igreja. Mulheres consagradas. Eu disse que conhecia um sírio, um teólogo sírio que morreu, aquele que fez a edição crítica de Santo Éfrem em italiano. Uma vez, falando de diaconisas – quando eu vinha, eu me hospedava na Rua della Scrofa e ele morava ali – no café da manhã, ele me disse: “Sim, mas não se sabe bem o que eram, se elas tinham a ordenação”.
Certamente, havia estas mulheres que ajudaram o bispo e ajudaram em três coisas: a primeira, no Batismo de mulheres, porque há o Batismo por imersão; a segunda, nas unções pré e pós-batismal das mulheres; e o terceiro – isto faz-me rir – quando havia uma esposa, que ia até o bispo para reclamar porque o marido lhe batia: o bispo chamava uma dessas diaconisas, que viam o corpo da mulher para encontrar contusões que provassem essas coisas.
Eu disse isso, sim: “Mas se pode estudar? Sim, eu vou dizer à Doutrina da Fé que faça esta Comissão”. No dia seguinte: “A Igreja abre as portas às diaconisas”. Realmente? Eu fiquei um pouco irritado com a mídia, porque isso não é dizer a verdade das coisas às pessoas. Falei com o Prefeito da Doutrina da Fé, que me disse: “Olha, há um estudo que fez a Comissão Teológica Internacional na década de 1980. Depois eu falei com o presidente e eu lhe disse: “Por favor, faça-me uma lista de pessoas que o senhor acredita possam fazer parte desta Comissão”. E ele me enviou a lista, também o prefeito me enviou a lista e agora elas estão ali na minha mesa, para fazer esta Comissão.
Acredito que se estudou muito sobre o assunto na década de 1980 e não vai ser difícil esclarecer este tema. Mas há algo mais: um ano e meio atrás, eu fiz uma comissão de mulheres teólogas que trabalharam com o Cardeal Rylko, e fizeram um bom trabalho, porque é muito importante o pensamento da mulher.
Para mim, a função da mulher não é tão importante quanto o pensamento da mulher: a mulher pensa de outra maneira em relação a nós, os homens. E não se pode tomar uma decisão boa e justa sem ouvir as mulheres. Às vezes, em Buenos Aires, eu fazia uma consulta com os meus consultores e os ouvia sobre um tema: em seguida, chamava algumas mulheres e elas viam as coisas sob uma luz diferente e isso enriquecia tanto, tanto.
E depois a decisão era muito, muito, muito fecunda, muito boa. Eu tenho que encontrar essas mulheres teólogas, que fizeram um bom trabalho, que no entanto foi interrompido: por quê? Porque o dicastério para os leigos muda agora. Será feito, e eu espero um pouco que se faça para continuar este segundo trabalho, sobre as diaconisas. Outra coisa: as mulheres teólogas – é isto eu gostaria de enfatizar – é mais importante o modo de entender, de pensar, de ver coisas das mulheres, do que a funcionalidade da mulher. E repito sempre: a Igreja é mulher… e não é uma mulher solteirona, é uma mulher casada com o Filho de Deus, o seu Esposo é Jesus Cristo. Pense sobre isso e depois me diga o que você pensa…
Gays
Cindy Wooden, “CNS”
Obrigada Santidade. Nos últimos dias, o Cardeal alemão Marx, falando durante uma grande conferência muito importante em Dublin, sobre a Igreja no mundo moderno, disse que a Igreja Católica deve pedir desculpas à comunidade gay por ter marginalizado essas pessoas. Nos dias seguintes ao massacre de Orlando, muitos disseram que a Comunidade cristã tem algo a ver com este ódio contra essas pessoas: o que o senhor acha disso?
Papa Francisco: Vou repetir o mesmo que eu disse na primeira viagem e repito também o que diz o Catecismo da Igreja Católica: que não devem ser discriminados, que devem ser respeitados, acompanhados pastoralmente. Se podem condenar, não por razões ideológicas, mas por motivos – digamos – de comportamento político, certas manifestações um pouco muito ofensivas para os outros. Mas essas coisas não têm nada a ver com o problema: se o problema for uma pessoa que tem essa condição, que tem boa vontade e que busca Deus, quem somos nós para julgá-la?
Devemos acompanhar bem, de acordo com o que diz o Catecismo. O Catecismo é claro! Depois, há tradições em alguns países, em algumas culturas que têm uma mentalidade diferente sobre este problema. Eu creio que a Igreja não só deve pedir desculpas – como disse aquele cardeal “marxista” … [risos] – a essa pessoa que é gay, que ofendeu, mas também deve pedir desculpas aos pobres, às mulheres e às crianças exploradas no trabalho; deve pedir desculpas por ter abençoado tantas armas.
A Igreja deve pedir desculpas por não ter se comportado tantas e tantas vezes – e quando digo “Igreja” entendo os cristãos; a Igreja é santa, os pecadores somos nós! – os cristãos devem pedir desculpas por ter acompanhado tantas escolhas, tantas famílias.
Lembro-me quando era criança da cultura de Buenos Aires, a cultura católica fechada: Eu venho de lá… em uma família divorciada não se podia entrar na casa: eu estou falando cerca de 80 anos atrás. A cultura mudou e graças a Deus, como cristãos, devemos pedir tantas desculpas, não só sobre isso: o perdão e não apenas desculpas! “Perdão Senhor”!, é uma palavra que nos esquecemos. Agora eu sou um pastor e faço o sermão… Não, isso é verdade! Muitas vezes o “padre patrão” e não o “padre pai”: o padre que bate e não o padre que abraça, perdoa, consola. Mas há muitos, muitos capelães de hospitais, capelães de prisioneiros: tantos santos, hein! Mas esses não são vistos, porque a santidade é “pudorosa” [tem pudor], está escondida.
Em vez disso, é um pouco sem vergonha a falta de pudor: é flagrante e se faz ver. Muitas organizações com pessoas boas e não tão boas: ou pessoas às quais você dá uma “bolsa” um pouco grande e olha para o outro lado, como as potências internacionais com os três genocídios.
Também nós, cristãos – sacerdotes, bispos – fizemos isso: mas nós cristãos temos também uma Teresa de Calcutá e muitas Teresas de Calcutá; temos muitas irmãs na África, muitos leigos, muitos matrimônios santos. O trigo e o joio; o trigo e o joio… não devemos nos escandalizar de sermos assim. Devemos rezar para que o Senhor possa fazer que esse joio acabe e que haja mais trigo. Mas esta é a vida da Igreja. Não se pode colocar um limite. Todos nós somos santos, porque todos nós temos o Espírito Santo dentro, mas somos – todos nós – pecadores. Eu por primeiro. De acordo? Obrigado. Eu não sei se respondi… Não só desculpa, mas perdão!
Jornada Mundial da Juventude na Polônia
Padre Lombardi (Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé)
Santo Padre, permito-me fazer uma última pergunta e depois deixamos o senhor em paz … É sobre a próxima viagem à Polônia, à qual já começamos a nos preparar. E o senhor dedicará o mês de julho a essa preparação. O senhor pode nos diz algo sobre os sentimentos com os quais vai para esta Jornada Mundial da Juventude, neste Jubileu da Misericórdia. E outro ponto, um pouco mais específico, é este: nós visitamos com o senhor o Memorial de Tzitzernak, durante a visita à Armênia e o senhor também vai visitar Auschwitz e Birkenau, durante a viagem à Polônia. Ouvi dizer que o senhor quer viver estes momentos mais com silêncio do que com as palavras, como fez aqui, talvez também em Birkenau. Então, eu queria perguntar, se o senhor quiser nos dizer, se fará ali um discurso, ou se prefere, em vez disso, ter um momento de oração silenciosa com uma sua motivação específica …
Papa Francisco: Dois anos atrás, em Redipuglia eu fiz o mesmo para comemorar o centenário da Grande Guerra. Em Redipuglia fui em silêncio. Em seguida, houve a missa e na Missa eu fiz a homilia, mas era outra coisa… O silêncio… Eu gostaria de ir naquele lugar de horror sem discursos, sem pessoas, apenas as poucas necessárias… mas os jornalistas com certeza estarão… Mas sem cumprimentar este, aquele… não, não! Sozinho. Entrar, rezar e que o Senhor me dê a graça de chorar…
Fonte: Rádio Vaticana


Pai e filho serão ordenados sacerdotes nos Estados Unidos

WALSINGHAM - Em um acontecimento pouco comum na  Igreja  Católica, pai e filho serão ordenados sacerdotes nos Estados Unidos....