sexta-feira, 25 de março de 2016

Perseguições: Vândalos depredam imagem sacra em ponto turístico de Itanhaém



Vândalos depredaram uma imagem sacra na gruta de Nossa Senhora de Lourdes, atração turística de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. O ataque foi constatado por turistas que procuraram o local no sábado, 3. A imagem que, segundo a tradição católica, representa Santa Bernadette, teve a cabeça arrancada. Um posto de informações turísticas instalado no acesso à rocha conhecida como Cama de Anchieta, por ser o local onde o padre José de Anchieta costumava meditar, foi pichado.
Os vândalos teriam jogado pedras contra a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, instalada na gruta, mas não conseguiram quebrá-la. O monumento reproduz uma passagem da tradição católica em que Maria, a mãe de Jesus Cristo, teria aparecido à camponesa Bernadette Soubiroux, em uma gruta, no interior da França, em 1846.
Bancos e luminárias da praça no entorno também foram danificados. A Polícia Civil tentará identificar os autores do vandalismo. No local, que fica no Morro do Paranambuco, entre as Praias dos Sonhos e do Cibratel, não há câmeras de monitoramento.
A prefeitura informou que, embora faça parte do circuito turístico oficial do município, a área da gruta é particular e será feito contato com o proprietário para recuperação da imagem. Os outros bens afetados serão reparados.
Segundo a prefeitura, atualmente dez monumentos da cidade estão sendo restaurados devido a atos de vandalismo. Recentemente, foi danificado o busto de Martim Afonso de Souza, na Praça Carlos Botelho. A prefeitura informou que faz campanhas contra o vandalismo e pede à população que denuncie as ações à Guarda Municipal.
Fonte: Jornal A Tarde

sexta-feira, 18 de março de 2016

Por que Maria, modelo de mãe, têm tantos títulos?




Nossa Senhora é uma só, a Mãe de Jesus, Mãe de Deus humanado; mas o povo católico, e também a Igreja, lhe deu muitos títulos, em vista da devoção a ela. É uma forma natural que seus filhos encontraram para homenagear a única Mãe e Senhora, e mostrar-lhe a confiança em sua intercessão materna.
Ela é a Mãe da Igreja, é Mãe de cada batizado, pois Jesus nos deu aos pés da Cruz, instantes antes de Sua morte: “Mulher, eis aí o teu filho!” (João 19, 25-26).




O Concílio Vaticano II disse que: “Assunta aos céus, ela não abandonou esta salvífica função, mas por sua multíplice intercessão continua a granjear-nos os dons da salvação eterna. 
Por seu maternal amor, cuida dos irmãos do seu Filho que ainda peregrinam rodeados de perigos e dificuldades, até que sejam conduzidos à feliz pátria. Por isto a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira. Isto, porém, se entende de tal modo que nada diminua, nada acrescente à dignidade e eficácia de Cristo, o único Mediador. Com efeito, nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano do Verbo Encarnado e Redentor” (Lumen Gentium, nº 62).

O Papa Paulo VI em sua Exortação Apostólica “Signum Magnum” (nº 1), escreveu: “A Virgem continua agora no céu a exercer a sua função materna, cooperando para o nascimento e o desenvolvimento da vida divina em cada uma das almas dos homens redimidos”.

Por ser Imaculada (concebida sem pecado), sempre Virgem, Mãe de Deus e Assunta ao céu, o povo católico no mundo todo a homenageia com uma quantidade inumerável de títulos. Alguns ligados aos lugares em que Ela aparece: Aparecida, Guadalupe, Lourdes, Fátima. Outros títulos ligados a devoções: Nossa Senhora da Agonia, do Bom Parto, da Boa Morte, do Perpétuo Socorro...Outros títulos ligados à sua glória: Nossa Senhora da Assunção, Imaculada, Rainha dos Anjos, dos Santos, dos Mártires, dos Confessores, Advogada, Medianeira, etc.

O Ofício da Imaculada e a Ladainha Lauretana, dão-lhe títulos abundantes, baseados na Bíblia: Trono do Grão Salomão, Arca da Aliança, Porta do Céu, Torre de Marfim, Refúgio dos Pecadores, Consoladora dos Aflitos, Auxílio dos Cristãos...

Na verdade, são incontáveis tantos títulos que a Igreja e o povo de Deus lhe conferem, expressando maravilhosamente sua devoção a Ela. Sem dúvida o Coração de Jesus se alegra com isso. Quem não gosta de ver sua mãe exaltada? A cada invocação que o povo lhe dirige, a cada lágrima que se derrama a seus pés, a cada súplica que lhe chega ao Coração, a boa Mãe nos socorre como no caminho do Calvário consolou Jesus.

Fonte: Padre Lopes Pinto

sexta-feira, 11 de março de 2016

Papa encontrou tabeliã dos EUA que rejeitou casamento gay

Segundo advogado da mulher, Francisco deu palavras de encorajamento.
Vaticano confirmou encontro nesta quarta.

Da Reuters
A tabeliã Kim Davis citou crenças religiosas para justificar sua recusa em realizar cerimônias homossexuais nos Estados Unidos (Foto: REUTERS/WLEX/LEX18.com)A tabeliã Kim Davis citou crenças religiosas para justificar sua recusa em realizar cerimônias homossexuais nos Estados Unidos (Foto: REUTERS/WLEX/LEX18.com)
Papa Francisco se encontrou secretamente com uma tabeliã do Estado norte-americano do Kentucky que foi presa por se recusar a emitir licenças matrimoniais para casais gays, e disse palavras de encorajamento, afirmou o advogado da mulher.
Após se esquivar do assunto, o Vaticano confirmou que o encontro ocorreu. “Não vou negar que o encontro aconteceu, mas não tenho comentários a fazer”, disse o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
 O relato do encontro aconteceu após Francisco amplamente evitar falar sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo durante sua visita histórica aos Estados Unidos, onde discursou para o Congresso, se encontrou com moradores de rua e pediu para o país receber imigrantes.
O Papa, falando a repórteres durante voo de volta para casa após sua viagem de 10 dias por EUA e Cuba, disse que autoridades do governo têm o "direito humano" para recusar um trabalho caso sintam que isso viole sua consciência.
Staver, cuja cliente foi presa por cinco dias em setembro por se recusar a acatar uma ordem judicial para emitir licenças para casamentos de pessoas do mesmo sexo de acordo com a ordem da Suprema Corte, disse à CBS que sua equipe não quis revelar o encontro até o momento para evitar interferências com a mensagem do papa durante sua visita.
"Não queríamos que a visita do papa fosse ofuscada por Kim Davis", disse Staver durante uma entrevista à emissora. Durante o encontro, o papa disse a David para "ser forte", acrescentou Staver.
Após a entrevista, o porta-voz chefe do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que não iria confirmar ou negar o relato e que não havia mais comentários - o é incomum para o Vaticano, que normalmente emite confirmações ou negações. O Vaticano acabou confirmando o encontro.
Fonte: G1.com

sexta-feira, 4 de março de 2016

Paróquia paulistana acolhe refugiados de todo o mundo

São haitianos, sul-americanos, africanos e árabes que trazem na bagagem histórias de sofrimento, perseguição e angústia. Em solo brasileiro, buscam pelo sonho de uma nova vida, de conseguirem um emprego, de constituírem uma família, ou de, ao menos, viverem em paz. Com o auxílio de três padres da ordem dos scalabrinianos, e outros muitos colaboradores e voluntários, esses migrantes tentam um recomeço de forma digna.

Esse trabalho desenvolvido pela Missão Paz acolhe imigrantes de diversas nacionalidades, sem nenhuma forma de distinção, desde o fim da Primeira Guerra Mundial. Cerca de 110 leitos são disponibilizados pela Casa do Migrante, além de refeições e local para banho. Só nos primeiros cinco meses do ano, mais de 2.500 pessoas passaram pelo espaço.
Foto de: Allan Ribeiro / JS
Missão Paz_2 - Allan Ribeiro JS
Haitianos passam por palestram intercultural antes
de serem encaminhados aos empregadores
O índice elevado acompanha o movimento migratório em todo o país ao longo dos anos. Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), com base em dados do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), o número de solicitações de refúgio no Brasil cresceu de 566 em 2010 para 12 mil no ano passado. A professora de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Cláudia Alvarenga Morconi explica que o aumento expressivo de imigrantes nos últimos anos, diz respeito aos fluxos oriundos principalmente da Síria e do Haiti.
Nos braços do diretor da Casa do Migrante, padre Antenor Dalla Vecchia, que muitos dos acolhidos encontram amparo. Ele ressalta que a Missão tem um papel importante, pois dá a esses povos a possibilidade de vislumbrarem um novo horizonte, tanto do ponto de vista de documentação como o de terem quem os escutem.
“Acredito que é a oportunidade que nós temos como nação, sociedade civil e Igreja, de dar um passo a mais, percebendo que essas pessoas não são ameaças, pelo contrário, são pessoas que vem para somar, acrescentar a essa sociedade que já é constituída pelas mais diversas nacionalidades do mundo”, salienta o sacerdote que ainda ressalta que a Igreja deve ser a primeira a se abrir a essa realidade.
O nigeriano Ejime Matthew Aciholor, de 30 anos, veio ao Brasil em busca de paz. Como refugiado há quatro meses, ele conta que vivia uma vida normal, como bancário, no estado de Delta, ao sul do país. Mas, com a perseguição aos cristãos pelo grupo radical islâmico Boko Haram, Ejime viu como única alternativa abandonar suas raízes.
“Meu objetivo é ter uma vida calma aqui. Gosto muito do Brasil e quero viver aqui o resto da vida. O país é muito calmo e pode-se viver normal”, afirma otimista o nigeriano. Hoje o migrante passa por cursos para apreender português e assiste a palestras para se inserir no mercado de trabalho.
Semanalmente, voluntários lecionam língua portuguesa e ministram palestras interculturais em francês, espanhol e inglês. Como exigência para concorrer a uma vaga de emprego, os frequentadores do centro de apoio no Glicério, devem participar dessas atividades.

Essa é uma maneira de, aos poucos, inseri-los na sociedade brasileira, ensinando-os hábitos e costumes sociais. Muitos saem de seu país de origem com a perspectiva de que o Brasil é uma nação acolhedora e miscigenada, mas, ao chegarem, deparam-se com uma população preconceituosa. “Temos percebido algumas reações muito negativas, de xenofobismo, de preconceito, de resistências, como que rotulando essas pessoas de forma muito negativa”, diz o padre. 
Foto de: Allan Ribeiro / JS
Missão Paz_3 - Allan Ribeiro JS
Professores voluntários lecionam língua portuguesa
aos migrantes, visando à inserção desses estrangeiros
no mercado de trabalho
Em plena crise que o país atravessa, encontrar um emprego se torna um drama maior aos imigrantes. Depois do terremoto que assolou o Haiti, em 2010, Luckson Honorat, de 29 anos, buscou auxílio em São Paulo (SP). Encontrar novas oportunidades de trabalhar e aprender uma nova profissão foram os motivos que o trouxeram. Mas, ao chegar ao Brasil, percebeu uma realidade distinta. 
“É muito difícil achar trabalho e estudar, mas eu gostaria de voltar a estudar. No Haiti, estudava informática e aqui trabalho como pedreiro. Espero poder estudar, aprender coisas novas. Pretendo juntar dinheiro para voltar ao Haiti. Apesar de amar muito o Brasil, acho que esse é um país muito difícil. Além disso, há alguns brasileiros, não todos, que não respeitam os povos que vêm para trabalhar, para ajudar o país a crescer” desabafou o imigrante.
Os estrangeiros que passam pela casa conseguem emprego principalmente em setores como hotelaria, gastronomia, construção civil e serviços gerais. Muito além do dinheiro que precisam para as necessidades básicas de sobrevivência aqui, eles encaminham remessas aos familiares que ficaram na terra natal.
Os empresários que se interessam por contratar a mão de obra imigrante formalmente realizam uma capacitação. Os contratantes são sensibilizados sobre as principais dificuldades enfrentadas por esse povo, além da importância de um salário digno. Outro aspecto ressaltado às empresas é a questão da oferta de moradia provisória, tendo em vista que os refugiados não possuem fiador para alugarem um imóvel no país.
Além do eixo trabalho, o local se dedica a outras atividades. Os abrigados passam por atendimento religioso, psicológico, médico, odontológico e social. Eles recebem orientação de como conseguirem a emissão de visto, refúgio, carteira de trabalho, são informados sobre os direitos trabalhistas que possuem, entre outros aspectos. Os filhos dos migrantes também são matriculados na rede de ensino.
Fonte: A12.com

Pai e filho serão ordenados sacerdotes nos Estados Unidos

WALSINGHAM - Em um acontecimento pouco comum na  Igreja  Católica, pai e filho serão ordenados sacerdotes nos Estados Unidos....