sexta-feira, 29 de abril de 2016

Inaugurado abrigo para moradores de rua no Vaticano



Cidade do Vaticano (RV) – Começou a funcionar o dormitório para moradores de rua na região do Vaticano. O abrigo, desejado pelo Papa Francisco, foi realizado pela Esmolaria Apostólica, com fundos destinados para a caridade do Papa, e é administrado pelo Esmoleiro Apostólico, Dom Konrad Krajewski.
O local, batizado de “Dom de Misericórdia”, pode acolher durante a noite até 34 homens que são recebidos pelas irmãs de Madre Teresa de Calcutá. Dentro do Vaticano já funcionava o dormitório “Dom de Maria”, com capacidade para abrigar até 50 mulheres.
A Esmolaria apostólica promoveu, nos meses passados, uma série de iniciativas em favor dos pobres, desde refeições até serviço de barbearia e higiene.
Fonte: Rádio Vaticano

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Últimas informações revelam crescimento da Igreja no mundo


WASHINGTON DC- Uma nova investigação sobre tendências na Igreja no mundo demonstrou que a população católica mundial está crescendo tão rapidamente que o número de sacerdotes e paróquias simplesmente já não é o suficiente.
Esta realidade expõe um desafio: com um crescimento global no número de católicos, especialmente na África e Ásia, mas com um crescimento insuficiente no número de paróquias e sacerdotes, os católicos têm menos oportunidades de receberem os sacramentos e de participarem da vida paroquial.
"A Igreja ainda enfrenta um problema global do século XXI, relacionado ao compromisso permanente dos católicos com a paróquia e a vida sacramental", assinala a investigação realizado pelo Centro de Investigação Aplicada no Apostolado (CARA, na sigla em inglês) da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos.
A investigação intitulada Global Catholicism (Catolicismo global) recolheu estatísticas do Vaticano e outras pesquisas a partir de 1980, para indagar sobre os lugares nos quais a Igreja Católica cresceu ou diminuiu a nível paroquial e para divulgar os dados demográficos para a Igreja nas próximas décadas.
A investigação assinala que “este crescimento foi analisado a nível paroquial, pois em última instância a paróquia é o “tijolo e o cimento” da Igreja, a partir do qual os católicos recebem os sacramentos, relacionam-se com outros fiéis e levam uma vida de fé ativa.
A investigação destacou o crescimento no número de católicos, sacerdotes, religiosos, paróquias, recepção dos sacramentos, seminaristas e instituições católicas, como hospitais e escolas em cinco regiões: África, Ásia, Europa, Oceania e América.
A conclusão geral do relatório aponta a que a Igreja está em meio de um "dramático realinhamento". Experimenta uma diminuição do número de católicos no centro histórico da Europa, depois passa por uma desaceleração na América e na Oceania, mas seu auge está concentrado na Ásia e na África.
Também é projetado um deslocamento católico longe dos centros tradicionais da Europa e da América para o "Sul Global", majoritariamente aos países em vias de desenvolvimento, nos quais se incluem América Central e América do Sul, África subsaariana, Oriente Médio, Ásia do Sul, Oceania e grande parte do Extremo Oriente.

Fonte: Acidigial

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Pai e filho de Poá se preparam para se tornarem padres

Homem já havia frequentado seminário, ficou viúvo e decidiu retomar sonho.
Filho começa a se preparar para o sacerdócio em 2016.

Depois de abandonar o seminário, casar, ter filho, trabalhar como pedreiro e ficar viúvo, aos 53 anos o diácono Ubirajara Gonçalves, de Poá (SP), se prepara para ser padre. A ordenação está marcada para fevereiro de 2016. Para tornar a história ainda mais curiosa, o filho dele também pretende entrar para o seminário. No próximo ano, Samuel, de 19 anos, passará a frequentar o espaço chamado Propedêutico, junto ao Seminário Menor de Mogi, na Cúria Diocesana, que é o primeiro passo do caminho para o sacerdócio.
O rapaz credita sua escolha aos pais. “Eu desde pequeno sempre gostei do sacerdócio, achava muito bonito. Eu fui coroinha, depois cerimoniário. A vocação veio um pouco mais forte com o passar dos anos e com a ajuda dos meus pais que sempre me deram muita força.” Ele diz que leva uma vida normal, tendo terminado os estudos e feito até um curso técnico. O jovem destaca que atualmente sua vida é voltada à Igreja – caminho que trilha junto com o pai.
Filho de pais evangélicos, o diácono Ubirajara se tornou católico aos 17 anos depois de batizar o irmão caçula. “Eu seguia a igreja evangélica apenas quando criança para acompanhar meus pais. Depois na adolescência larguei.” Na ocasião, Gonçalves afirma que ficou encantado quando, durante uma missa, ouviu o padre falar da campanha da fraternidade e das leituras bíblicas. “O tema da campanha era 'Fraternidade Sim, Violência Não'. Eu vi ali todo o empenho da Igreja pela vida e pelo fim da violência e aquilo me tocou.”

Em 1987, aos 25 anos, ele ingressou no seminário em Aparecida determinado a se tornar padre. Mas algum tempo depois descobriu que um dos irmãos tinha câncer no cérebro e decidiu se afastar para cuidar dele. Ubirajara conta que cuidou do irmão por quase dois anos até que ele faleceu. Ele não voltou para o seminário e foi ser catequista.
Ubirajara conta que em um curso de catequese para crisma conheceu a esposa Maria Aparecida e, em 1994, se casaram. O casamento fechou, na ocasião, a porta para o sacerdócio. Em 1996, nasceu Samuel – o único filho do casal.
Gonçalves seguiu a vida com a família, mas sempre atuando com a esposa na Igreja Católica. Ele trabalhava como pedreiro em uma estação de tratamento de esgoto da Companhia Paulista de Saneamento Básico (Sabesp) em Suzano. Em 2000, Maria Aparecida resolveu fazer uma surpresa para o marido. “Ela ligou para a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Poá, que frequentávamos, e perguntou ao padre se a Diocese estava investindo na formação de diácono e no pagamento da faculdade de teologia. Ele disse que sim. Ela então sugeriu meu nome e ele aceitou. Ela me ligou para me contar, mas eu não acreditei. Só fui acreditar quando o padre me confirmou", lembra.
"Eu fazia o curso de teologia na Faculdade Paulo VI em Mogi durante a noite e de dia trabalhava como pedreiro. Uma vez por mês, sempre aos sábados, frequentava  também a Escola Diaconal”, continua.
Em 2010, a esposa de Gonçalves sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Apenas em fevereiro de 2013, ele foi ordenado e se mudou para Guararema para dar apoio na Paróquia Nossa Senhora da Escada e São Benedito.
Já debilitada pelo diabetes e pressão alta, a esposa de Gonçalves faleceu em julho de 2015, vítima de pneumonia. Com a morte e a decisão do filho de ir para o seminário, o diácono voltou a sonhar com o sacerdócio.
Ele expôs sua vontade ao bispo Dom Pedro Luiz Stringhini. “Eu disse para ele que o meu filho iria para o seminário e eu ficaria sozinho. Perguntei se poderia pensar na possibilidade de ser padre. Ele pediu para eu mandar uma carta para o Conselho de Presbíteros. Depois apresentou essa carta para o clero que aprovou minha ordenação. A ordenação está marcada para 6 de fevereiro”, conta Gonçalves.
Apesar da felicidade com a notícia, o diácono ainda tenta entender a nova etapa de sua vida. “Para mim foi um caminho que Deus trilhou. Para ser padre existe um processo formativo. A pessoa se torna padre jovem, com 25 anos. Eu ainda não entendo como isso veio a acontecer, estou tentando digerir a situação. Para mim ser padre é estar realmente ligado a Jesus Cristo crucificado pela salvação da humanidade. É estar comprometido com os necessitados, doentes e pobres. Já me dedico aos doentes como diácono, mas pretendo fazer isso com mais afinco no meu sacerdócio.”
O bispo Dom Pedro Luiz Stringhini, da Diocese de Mogi das Cruzes – que engloba todo o Alto Tietê, explica que o diácono é um dos três estados de vida adquiridos pelo Sacramento da Ordem. “A ordenação dos diáconos é o primeiro grau nesse sacramento, os padres o segundo grau e os bispos o terceiro.” Ele completa que existe o diácono transitório que é o jovem que faz a promessa do celibato e depois de seis meses se torna padre. “Diáconos permanentes são os homens casados que não fazem a promessa de celibato e serão diáconos, em princípio, para sempre, a menos que fiquem viúvos, como é o caso de Gonçalves.” 
De acordo com Dom Pedro, a Diocese de Mogi tem 14 diáconos permanentes e três transitórios que serão ordenados padres em 12 de dezembro. “Em 26 de dezembro vamos ordenar outros cinco diáconos permanentes. E o diácono Ubirajara se tornará padre em 6 de fevereiro de 2016.”
O bispo avalia que casos como o de Ubirajara e de Samuel ajudam a fortalecer o sacerdócio na igreja. “É muito bonito ver pai e filho participando da Igreja, ajudando no altar e se dispondo a trabalhar pelo Evangelho por meio do sacerdócio.”
Pai e filho no mesmo caminho
De acordo com Ubirajara, o filho ficará no espaço chamado Propedêutico por um ano e depois vai para o Seminário Maior para estudos de filosofia na Faculdade Paulo VI, onde também estudará teologia. “Quando eu trabalhava no tratamento de esgoto,  minha esposa dizia para ele estudar para encontrar um bom trabalho e ele respondia que ia trabalhar no esgoto. Minha esposa e eu sempre fomos ativos na Igreja e ele sempre nos acompanhou . Então, a nossa vida cristã foi base dele.”
Gonçalves calcula que o filho vai levar oito anos para se tornar padre. “Ele passará 1 ano no Propedêutico, 3 anos cursando filosofia e 4 anos no curso de teologia. Só depois poderá ser ordenado.”
Com o início dos estudos, Samuel já sabe que haverá um afastamento da convivência com o pai. “Vou poder voltar para casa somente aos finais de semana. Depois será apenas nas férias. Tudo para vivenciar a vida no sacerdócio. Também vou conhecer a realidade de algumas paróquias da Diocese”, conta Samuel. 

A mesma fé que move o pai, também pode ser sentida nas palavras do filho. “A partir da hora que tenho essa vocação, depois dos oito anos de estudo, eu digo que é um sonho realizado. A partir do momento que quero ser padre, me desligo e Cristo vive em mim”, acredita.
Fonte: G1.com

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Ano da Misericórdia 2015/2016 : Que pecados nos impedem de comungar?

São Paulo expressou com contundência que nem todos estão em condições de receber a comunhão:
“Que cada um se examine a si mesmo, e assim coma desse pão e beba desse cálice. Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.” (1 Cor 11, 28-29)


Estas palavras destacam a gravidade do assunto, mas não proporcionam um critério claro sobre quando uma pessoa é digna e quando não é. Por isso, esta questão também foi submetida a debate.
Dá a impressão, no entanto, que os destinatários da carta – os coríntios – já tinham alguma ideia a respeito disso. Por isso, é importante ver as fontes conhecidas da vida da Igreja primitiva.
No final do século I ou começo do século II, foi escrita a chamada “Didaché” (ou “Doutrina dos Doze Apóstolos”), na qual se fala bastante da Eucaristia. Após indicar que o sacramento é somente para os batizados, acrescenta a seguinte frase: “Quem for santo, aceda; quem for menos, faça penitência”. Ainda que exija um esclarecimento posterior, este continua sendo um critério válido, à luz do qual se entende o que foi determinado.
Alguns podem objetar, e com razão: “Mas quem pode dizer que é santo?”. Livre de todo pecado, ninguém. Por isso, aproximar-se da comunhão deve ser penitencial, para purificar-nos ao máximo. O mais adequado é receber a comunhão quando já há uma comunhão da alma com o Senhor.
Mas há diversas situações, como também há diversos tipos de pecado. O pecado mortal rompe totalmente esta comunhão e, neste caso, a penitência requerida exige a recepção do sacramento da Penitência como condição prévia.
Por isso, o Código de Direito Canônico estabelece que, quem tiver consciência de estar em pecado grave, não celebre Missa (no caso de ser padre) nem comungue o Corpo do Senhor sem recorrer antes à confissão sacramental (n. 916).
Vale a pena esclarecer algo: não existe penitência verdadeira nem confissão válida sem propósito de emenda. Isso serve para entender por que algumas pessoas não podem receber a comunhão, já que vivem em uma situação habitual de pecado.
Mas ainda resta o pecado venial. Ninguém consegue escapar dele, e pretender estar livre de todo pecado venial é presunção.
Neste caso – quando se está em estado de graça, mas com pecados veniais –, a penitência é interior e está inclusa na liturgia. O pecado venial não impede a pessoa de comungar (pelo contrário: é alimento interior que dá forças para combatê-lo), mas, ao mesmo tempo, para participar dos sagrados mistérios, é preciso começar reconhecendo nossos pecados.
Isso é familiar para quem vai à missa com frequência, pois o ato penitencial faz parte da celebração (“Confesso a Deus todo-poderoso, e a vós, irmãos…”). Depois, a preparação imediata nos recorda que vamos comungar como convidados (“Felizes os convidados para a ceia do Senhor”) e que não somos dignos de receber Jesus (“Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada…”). De certa maneira, estas também são palavras de contrição.
É interessante observar que, mesmo na celebração da comunhão fora da santa missa, a liturgia é muito mais breve, mas inclui estas duas partes penitenciais, as mesmas. É importante recordar isso e renovar-nos na vivência da missa e de cada uma de suas partes!
Em resumo: para comungar, é preciso estar em graça de Deus. Mas, mesmo estando, nunca somos dignos de receber Jesus. Isso não é um obstáculo para comungar, mas a dignidade do sacramento exige que procuremos nos tornar o mais dignos possíveis.
Fonte:Aleteia

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Católicos aguardam criação da Diocese do Recôncavo

                                      Futura Igreja Catedral da diocese de Cruz das Almas



Decorridos mais de trinta anos, um antigo sonho dos católicos do Recôncavo está prestes a se concretizar com a criação da diocese com sede em Cruz das Almas. Até agora, a região estava sob administração apostólica da Arquidiocese de Salvador.
Para os católicos, esta é uma reivindicação de relevância devido aos desejos de mais atenção e de contar com um bispo local, uma vez que o Recôncavo é uma região com características específicas e independentes da capital.
A nova diocese reunirá 12 paróquias, distribuídas em 10 municípios: Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Cruz das Almas, Governador Mangabeira, Maragojipe, Muritiba, Santo Amaro, São Félix, Saubara e Sapeaçu.
O pedido para a criação da diocese do Recôncavo foi encaminhado ao Vaticano e deverá ser promulgado ainda esse ano. Todas as cidades que compreenderão a diocese já se mobilizam na arrecadação de fundos que viabilizem a infra-estrutura necessária para sua criação.
Entre as obras previstas, estão a adaptação da futura igreja catedral, a construção da cúria, da casa que abrigará o bispo local, além do seminário e do centro pastoral. A primeira etapa da ampliação da Igreja Matriz de Cruz das Almas já foi concluída e esse mês deve ser iniciada a construção do bispado.
Importância
Para o prefeito de Cruz das Almas, a instalação da diocese do Recôncavo é significativa não só para as comunidades católicas, mas para os moradores da região, pelo reflexo que uma instituição como essa promove nas cidades.
Segundo Josefa Moreira, 67, moradora de Muritiba, a diocese do Recôncavo representa a preocupação da Igreja em atender melhor a porção do povo de Deus que vive aqui. “É um antigo sonho que finalmente será concretizado”, afirma.
A diocese contribuirá para o processo de descentralização das atividades pastorais e evangelização das pessoas que vivem na região. A padroeira da diocese do Recôncavo será Nossa Senhora do Bom Sucesso, titular da cidade de Cruz das Almas.
Para o padre Cid José, de Cachoeira, a importância da criação de uma diocese para o Recôncavo se dá pela possibilidade de uma atuação mais direcionada. “Com a nova diocese poderemos pensar num trabaho pastoral voltado para a realidade do Recôncavo”, argumenta.
Fonte: UFRB

Pai e filho serão ordenados sacerdotes nos Estados Unidos

WALSINGHAM - Em um acontecimento pouco comum na  Igreja  Católica, pai e filho serão ordenados sacerdotes nos Estados Unidos....