sexta-feira, 29 de maio de 2015

Perseguições á Igreja - Sino faz igreja ser multada em R$ 36 mil por decibéis além do permitido

Tradição de 81 anos na Paróquia São João Maria Vianney, na Vila Romana, zona oeste de São Paulo, o badalar dos sinos antes das missas nos domingos de manhã rendeu multa de R$ 36.540, aplicada pelo Programa de Silêncio Urbano (Psiu). O motivo: o sino foi tocado 16 segundos além do permitido, em novembro 2014, quando duas fiscais constataram que os ruídos também chegavam a 80 decibéis às 9h50 - o limite são 65 decibéis.



A aplicação da multa causou revolta entre paroquianos da igreja e moradores da Vila Romana. Eles tentam descobrir quem fez a denúncia do barulho dos sinos ao Ministério Público Estadual, no início de agosto. A partir dessa reclamação, protocolada na Promotoria de Habitação e Urbanismo, os fiscais da Prefeitura foram duas vezes à igreja. No fim de agosto, o Psiu chegou a alertar o sacristão Gilberto Barbosa, de 35 anos, sobre o problema. Ele é o fiel responsável há 16 anos por puxar as cordas que badalam o sino.

"No fim de agosto, vieram e disseram que tinham recebido a denúncia do barulho. Mas em nenhum momento me orientaram, não sabia que o sino só poderia tocar por 1 minuto", argumenta o padre Raimundo Vieira, de 44 anos, que comanda a igreja. "Quando voltaram, em novembro, já foi para multar."
O padre e moradores católicos vizinhos dizem que a tradição de mais de oito décadas não pode ser interrompida. "Pancadão pode, blocos de carnaval podem, ensaios de escola de samba na rua, também. Eu não sou contra essas coisas. Acho até que uma manifestação cultural como os blocos deve ser autorizada. Mas o sino também é parte de uma tradição da comunidade", defende o padre. "É aquela velha história. Eles 'peneiram as moscas e deixam passar os camelos'", acrescentou Vieira.

Para o governo municipal, porém, a Lei 11.804 é clara ao definir, desde junho de 1995, que o badalar de sinos de igrejas não pode ocorrer por mais de 60 segundos a cada hora. Nas três fiscalizações feitas no dia 30 de novembro na frente da igreja, pelas agentes do Psiu, o badalar dos sinos chegou a 76 segundos, às 9h50. Elas também fizeram duas outras medições que não resultaram em multa, no mesmo dia: 60 segundos de badaladas, às 9h45, e 33 segundos, às 10h02.

Sem música

"Eu nem toco o sino para a missa das 8 horas justamente para não incomodar os vizinhos. Só tocamos para a missa das 10 horas", justifica o padre. Após a primeira fiscalização do Psiu, a igreja também parou de reproduzir uma gravação da Ave-Maria de Gounod nos alto-falantes da paróquia. A música era tocada todos os dias, às 18 horas. "Quem fez a denúncia só pode ser um neurótico que não consegue dormir à noite", emendou o padre.

O sacristão responsável por tocar os sinos também lamenta a multa. "É uma coisa bonita (o badalar dos sinos), as pessoas gostam tanto. Nunca conheci alguém que não gostasse do barulho." A Arquidiocese de São Paulo recorreu da multa, sob o argumento de que não houve orientação sobre a lei que impede o badalar por mais de 60 segundos. Os fiéis citam, por exemplo, os toques na Catedral da Sé e no Mosteiro de São Bento.

Fiel e frequentadora da igreja, Maria Angelo Faria, de 68 anos, está indignada. "Esse sino só emociona as pessoas, conheço gente que até chora quando ouve de manhã", afirma a fiel. "Nós vamos descobrir quem foi esse imbecil que quer acabar com nossa igreja", emendou Alberto de Oliveira, de 44 anos.

Ministério Público


O Psiu informou que a fiscalização na Paróquia São João Maria Vianney foi feita por determinação do Ministério Público Estadual (MPE). “O Psiu realizou vistoria no local em 30 de novembro e constatou que o ruído emitido estava acima do permitido pela Lei de Zoneamento", informou a assessoria de imprensa do órgão.

Em agosto, o órgão já havia recebido queixa contra o local. Na época, durante a vistoria, não foi constatado excesso de ruído. Porém, os agentes do Psiu informaram um funcionário da paróquia sobre a queixa existente e orientaram para adequações", acrescentou a nota do Psiu sobre a multa.

Apesar de as reclamações sobre barulhos de templos religiosos serem comuns no Psiu e representarem quase 11% das queixas que chegam ao órgão, as multas são aplicadas somente quando o denunciante vai ao local no dia da fiscalização e serve como testemunha no processo da multa. Foi o que aconteceu no dia 30 de novembro, quando dois técnicos do órgão foram medir os ruídos do sino da paróquia da Vila Romana acompanhados do denunciante.

O Ministério Público já havia sido procurado pelo mesmo denunciante que acompanhou as equipes do Psiu. A assessoria de imprensa do Psiu explicou que a Lei nº 11.804, de 19 de junho de 1995, determinou que os sinos das igrejas só podem tocar por 60 segundos a cada hora.

Fonte: Diário de Pernambuco 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Perseguições á Igreja - Polícia investiga incêndio que destruiu igreja na Índia

Representantes da Igreja Católica dizem que local foi alvo de ataque.
Apenas 2,3% da população da Índia é cristã
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Igreja de São Sebastião, em Nova Déli, foi destruída por incêndio nesta terça-feira (2) (Foto: Sajjad Hussain/AFP)Igreja de São Sebastião, em Nova Déli
A polícia informou está investigando as causas de um incêndio que destruiu uma igreja na capital da Índia, enquanto centenas de cristãos tomaram as ruas para protestar contra o que consideram um ataque intencional.
Um porta-voz da comunidade disse que, depois do incêndio ocorrido na segunda-fera, dos restos da igreja de São Sebastião, um dos maiores templos cristãos de Nova Déli, emana um forte odor de combustível.
"Foi um ataque deliberado. Não sabemos quem cometeu, mas foi bem planejado", assinalou Savarimuthu Sankar, representante da Arquidiocese de Nova Déli.
O porta-voz acrescentou que a fonte de alimentação elétrica está intacta, por isso o incêndio não pode ser atribuído a um curto-circuito.
A polícia assinalou que foram registrados vários casos de incêndios provocados por atos de vandalismo e disse que estão interrogando várias pessoas, inclusive o segurança da igreja.
O arcebispo Anil Couto declarou que a polícia formou uma equipe especial para investigar os fatos.
Desde que o partido nacionalista de extrema-direita Bharatiya Janata subiu ao poder em maio, cresceram os temores de uma polarização religiosa.
Na Índia, que tem 1,2 bilhão de habitantes, 2,3% da população é de cristãos, ou seja são 27.600.000.

Fonte: G1.com

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Padres que praticam o exorcismo pelo Brasil

Padres brasileiros que se dedicam a um ritual que parecia perdido na história da igreja: o exorcismo. Como explicar esses supostos casos de possessão demoníaca? O que a ciência tem a dizer sobre esse assunto? Veja agora na reportagem de Marcelo Canellas e Luiz Quilião.


Que mal acomete a mulher que se contorce, aos gritos, numa sala fechada?
“Espíritos e demônios, vão embora!!”, diz um padre.
Crucifixos, terços, bíblias em punho.
Fantástico: O senhor é um padre exorcista?
Padre Vanilson: Hoje eu tenho autorização da Arquidiocese.
Fantástico: Para fazer exorcismo?
Padre Vanilson: Para fazer exorcismo.
Ainda existem mesmo padres especializados em enxotar o demônio?
Fantástico: O senhor lida com possessão demoníaca?
Padre Lauro Freire Alves Filho: Sim!
Padre Lauro, de Fortaleza, está sempre em alerta.
Fantástico: O senhor já foi tentado pelo demônio?
Padre Lauro: Sim. Todos nós somos tentados pelo demônio, né? Isso a fé da igreja nos ensina. Jesus foi tentado pelo demônio.
Padre Vanilson, de Brasília, nunca se descuida.
“Como a gente mexe com essas questões, a gente acaba também despertando a fúria do mal”, disse Padre Vanilson.
Padre Vanilson e Padre Lauro fazem parte de um pequeno grupo de sacerdotes. Eles se dedicam, em tempo integral, ao que a Igreja Católica chama de combate espiritual ao demônio.
Igreja do Perpétuo Socorro, no Lago Sul, o bairro mais chique de Brasília. No estacionamento, lotado de carros importados, não há vagas. Lá dentro, diante do altar, empresários, altos funcionários, profissionais liberais.
“Sai, em nome de Jesus”, disse Padre Vanilson.
Na Zona rural de Planaltina, no Distrito Federal, num galpão improvisado, operários, camponeses, empregadas domésticas.
“Eu ordeno, que venha para fora. Sai! Sai! Sai. Em nome de Jesus!”, disse.
Seja na igreja abastada. “Fala com autoridade! Fala com poder!”.
Ou no lugarejo pobre. “Feitiçaria!”.
Quando a imagem de São Miguel Arcanjo subjugando Satanás aparece, as pessoas começam a tossir e a gritar. Parecendo em transe, vão se jogando ao chão e permanecem deitadas umas ao lado das outras.
“Tem muito exorcismo? Eu digo: não. Na verdade, nós trabalhamos com oração de libertação”, diz Padre Vanilson.
A diferença é que a oração de libertação é para pessoas supostamente oprimidas pelo mal diabólico, mas que não estão possuídas pelo demônio.
Padre Vanilson: Alguém já me disse assim que eu que provoco as pessoas vomitarem, tossirem, enfim, a gente ouve tanta coisa.
Fantástico: E o senhor responde o que a essas pessoas?
Padre Vanilson: A minha resposta é sempre isto: eu mostro os efeitos.
Para o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, esse é um comportamento descrito pela medicina.
“É o que nós chamamos de estado dissociativo, que antigamente era chamado de histeria coletiva”, disse o presidente da associação, Antônio Geraldo da Silva.
Fantástico: Cujas características são quais?
“As características são exatamente as das pessoas repetirem ações ou comportarem-se de forma idêntica àquele que está comportando ao seu lado, na sua frente, junto daquele contexto vivencial que se tem naquele momento”, disse o presidente da associação.
É como se todos, sugestionados pelo padre, passassem a agir da mesma forma.
“Em todas essas situações há um comandante, há uma pessoa em que as pessoas acreditam piamente que podem ajudar e que vai fazer e que algo está acontecendo”, disse o presidente da associação.
“Eu não trabalho com teoria. Eu trabalho com ser humano, que está doente, sofrido, oprimido”, destaca Padre Vanilson. 
O Fantástico acompanhou dois atendimentos individuais feitos pelo Padre Vanilson, no subsolo da Igreja do Perpétuo Socorro. Uma mulher de 42 anos, e um homem de 35, que não querem se identificar.
“Nos dois casos não foi exorcismo, mas nos dois casos são ação do demônio”, disse o padre Vanilson.
O repórter cinematográfico Luiz Quilião foi autorizado a filmar de dentro da sala. A equipe ficou do lado de fora. O padre entrevista a mulher antes de rezar. Ela diz que o mal aparece num redemoinho, no quarto dela, sempre na hora de dormir.
“Saiu de dentro do colchão, aquela coisa. E enfiou um negócio na minha cabeça. E falou assim: eu gosto muito de você”, conta.
“Tudo indica que ela foi consagrada ao mundo espiritual diabólico”, disse Padre Vanilson.
“Toda ação maligna, e toda a opressão, pesadelos, visões, tudo isso, Jesus, agora seja cancelado pelo poder e a autoridade do teu reino”, diz o padre.
Fantástico: O senhor estava falando uma outra língura ali?
Padre Vanilson: Ali seria uma linguagem impulsionada pelo Espírito Santo, uma oração suscitada pelo espírito.
Enquanto invoca ajuda divina, os auxiliares rezam com ele. A moça põe as mãos no estômago, onde estaria concentrado todo o mal. Logo ela se agita.
“Em nome de Jesus, que seja desfeito. Em nome de Jesus, vai obedecer agora”, diz o padre.
Se joga no chão. Depois tenta atacar o padre e é contida pelos auxiliares.
“Chega! Chega!”, declara.
Borrifa água benta.
“Eu cancelo toda a bruxaria que foi feita. Eu sou a tua salvação! Eu sou a tua salvação!”, diz.
Ela se debate. Solta o último grito e se contorce. Depois fica em silêncio, ao comando do padre.
“Então a minha alma exultará no senhor!”, diz.
Ela se acalma, e recebe a última benção. O outro atendimento foi muito parecido. Um rapaz se dizendo atormentado.
Nos dois casos, os atendimentos vão continuar. O padre diz que será preciso fazer mais orações para afastar o mal.
Para a psiquiatra Elisabete Possidente, mestre em neuropsiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, esse comportamento nada tem a ver com o diabo. Trata-se de uma doença psíquica com manifestações físicas.
“O nosso psíquico, ela pode mimetizar qualquer doença física ou mental”, destaca a psiquiatra.
Fantástico: Quer dizer, a pessoa sente fisicamente esse transtorno psicológico?
Psiquiatra: Sente. Ela sofre com isso, não é um fingimento, não é uma simulação. Elas realmente sofrem.
A suposta cura, ou expulsão do demônio, seria apenas um alívio oferecido pelo exorcista.
“A vida dela está sendo em função dessas manifestações, desses sinais e sintomas. Então quando tem uma pessoa externa que fala: eu vou te ajudar, eu vou te dar o apoio para você sair disso, isso é fundamental”, disse a psiquiatra.
Fantástico: Que é a figura do padre, o padre cumpre esse papel?
Psiquiatra: Isso. O padre cumpre esse papel.


O antropólogo Carlos Alberto Steil, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, diz que o pastor também cumpre esse papel, porque há exorcismo em outras igrejas.
“O exorcismo, ele tá mais identificado como uma prática cristã. Todo exorcismo na Igreja Católica, Evangélica, Protestante, está associado à ideia da autoridade da palavra”, destaca o antropólogo.
O Papa Francisco começou o seu pontificado reafirmando a existência do diabo. Um dia depois de ser eleito, ele citou o escritor e pensador católico Leon Bloy para dizer que quem não se confessa está sujeito ao demônio. Quem não reza para Deus, reza para o diabo.
“Quando não se confessa para cristo, se confessa à mundanidade do diabo!”, disse o Papa.
Não é o papa quem escolhe os exorcistas. Embora o padre só vire exorcista depois de fazer um curso no Vaticano, cada bispo tem autonomia para nomeá-los, caso ache necessário. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil nunca fez um levantamento completo, mas o Fantástico apurou que existem pelo menos 30 padres exorcistas atuando no país. Sem contar os que combatem o demônio fora do rito oficial da igreja.
Padre Lauro, até pensou em fazer o curso do Vaticano. Mas, um exorcista europeu o desaconselhou.
“Você vai fazer o que lá? Vai ouvir o que já sabe? Só se for para treinar o italiano”, conta Padre Lauro Freire Alves Filho.
Ele recebeu autorização do arcebispo de Fortaleza para fazer atendimentos informais.
Padre Lauro: Formalmente, assim, nomeação de exorcistas na Arquidiocese de Fortaleza não há.
Fantástico: Mas, do ponto de vista prático, o que o senhor faz é exorcismo?
Padre Lauro: Do ponto de vista prático é um verdadeiro exorcismo.
Para ele, o importante é separar o que é ação do demônio e o que é superstição ou distúrbio.
“Uma xícara caiu no chão é o demônio, né? A menina não arranja namorado porque é feia demais acha que é o demônio. Mas o demônio existe, ele tenta, é uma possibilidade e isso acontece”, destaca o padre Lauro.
E para ele, não são só pessoas que são possuídas. Objetos também podem ser, como no caso do piano da casa de um fiel.
“Quando eu olhei, o piano estava tocando sozinho, né? Uma peça de Beethoven ou de Bach, não me lembro bem. E eu pensei comigo, nossa! Que demônio culto, né?  Bem educado, né? Toca até piano, né?”, conta o padre.

O padre Geovane é pároco na favela Nova Holanda, no Rio de Janeiro. Fez curso em Roma, e é exorcista nomeado pelo arcebispo. Segue o rito romano e utiliza os objetos da liturgia oficial.
“Ritual, a cruz, óleo, água benta e a estola”, explica Padre Giovane Ferreira.
Em um ano e meio de atividade, exorcizou uma única pessoa, que deixou, por escrito, o relato de seu drama.
“Ofereci a Lúcifer a minha vida. Eu via como que um bicho de pele preta, chifres, olhos brancos envermelhados com rabos enormes. Eu invoquei as legiões do mal. E, aos poucos, fui me libertando”, diz o relato.
A igreja considera muito raros os casos de exorcismo. O próprio padre Vanilson atendeu apenas dois casos.
Fantástico: Nesses dois o senhor foi bem sucedido? Conseguiu expulsar?
Padre Vanilson: Um eu digo que 100%.
Fantástico: Que é a dona Dercília?
Padre Vanilson: Dercília.
Foram 34 anos de sofrimento.
“A força monstruosa que tinha. Os olhos virados”, conta o representante comercial Eurípedes Guedes dos Santos.
O marido acreditava que o demônio falava por Dercília, uma dona de casa de Goiânia.
“E falava com uma voz muito estranha: Ela é minha. Eu queria era a filha dela, mas não foi possível. Então ela é minha. Ela foi consagrada pra mim, ela foi consagrada pra mim”, conta o marido de Dercília.
A filha, que seria o verdadeiro alvo do demônio, assiste à entrevista da mãe.
“Mãe! A voz diferente, no corpo dela, falava: não sou sua mãe. Não encosta em mim”, conta a filha Luciana Guedes da Silva.
Fantástico: Quantos episódios desses você testemunhou?
Luciana: Quando criança, vários. Muitos. Eu não tenho contas, não. Mas foram muitos quando criança.
Fantástico: Dez? Vinte?
Luciana: Uns vinte, talvez.
Fantástico: Você lembra de que?
Dercília Maria Guedes: Eu lembro só quando eles começavam a oração e ia me dando um mal estar, uma coisa ruim, assim, aí eu não lembro mais nada. Aí, no outro dia, quando eu chegava em casa, eu estava toda machucado. Todinha. Boca, braço, tudo. Aí que eles me contavam.
O Padre Vanilson resolveu o caso em um único dia.
Fantástico: Isso de fato não aconteceu mais?
Eurípedes: Em novembro, fez um ano e um mês que acabou tudo.
Fantástico: Desde aquela vez, nunca mais aconteceu nada?
Eurípedes: Nunca mais aconteceu nada.
Eurípedes vai até o quarto para mostrar o kit exorcismo que montou por precaução.

“É o sal exorcizado. Esse aqui é o azeite, também exorcizado”, disse Eurípedes.
E água benta, para borrifar na casa inteira.
Ronaldo Pilati, da Sociedade Brasileira de Psicologia, diz que a ciência explica o comportamento das pessoas supostamente possessas.
“Na literatura de psicologia clínica, por exemplo, o que as pessoas muitas vezes atribuem a possessões, são distúrbios dissociativos e distúrbios psicóticos que são muito frequentemente confundidos com possessões”, destaca Ronaldo Pilati.
“Os psiquiatras e psicólogos, e não só os psiquiatras e psicólogos, até mesmo certos sacerdotes que criticam veementemente o exorcismo, é porque nunca estiveram presente numa sessão de exorcismo”, disse Padre Lauro.
Fonte: Fantástico.com

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Ascensão do Senhor - Área Pastoral ( Avenida Luis Vianna Filho - Paralela )

A comunidade da Área Pastoral da Ascensão do Senhor foi instituída em dezembro de 2010, tendo à frente o delegado episcopal, padre Manoel de Oliveira Filho. Nesses cinco anos de existência, várias comunidades se uniram e foi desenvolvida uma parceria com o Colégio Bolívar Santana, vizinho a igreja, onde acontecem ações sociais, como o projeto Feliz Idade, apoio psicopedagógico, educação ambiental, além da implantação do encontro de jovens.


Este ano surgiu o desejo de ampliação da ação pastoral da comunidade, com a implantação de um centro comunitário, onde possa ser promovida a inserção de crianças, jovens e adultos, promovendo atividades que gerem emprego, renda e maior integração social. Surgindo assim, a ideia do Centro de Promoção Social Monsenhor José Hamilton de Almeida Barros (CPS).Padre Manoel complementa explicando que o CPS é um lugar para objetivar sonhos de solidariedade e fraternidade, um local que carrega a chama da caridade que moveu e move os cristãos há dois mil anos.
Estrutura Atual:
Igreja Matriz Ascensão do Senhor - CAB

Comunidades: Santo Antônio, em Alphaville I / São Francisco, em Alphaville II  / São José, Le Parc e Imaculada Conceição, UCSAL - Pituaçu 
Movimentos:
Hoje, tem vários movimentos incorporados ao projeto da área pastoral: Movimento Escalada(Zonal Paralela), Grupo Família, Encontro de Casais com Cristo e outros...  

Fonte: Pesquisa Arquidiocese e Facebook 

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Jogador alemão abandona carreira aos 24 anos para seguir o Sarcedócio

Um atacante alemão resolveu mudar completamente de vida. Aos 24 anos, Sebastian Piotrowski, que estava jogando no Elversberg, da 3ª divisão do país, vai largar o futebol para virar padre.

"Eu queria isso há muito tempo. Por algum tempo eu tentei manter as duas carreiras em paralelo, o estudo de teologia com o futebol, mas isso ficou muito difícil. Tive essa escolha de não perder mais tempo com a bola nos pés e me envolver com o plano de Deus. Acho que é nisso que tenho que focar meu trabalho", disse Piotrowski, ao Bild.
Segundo reportagem do tabloide alemão, o ex-jogador tem uma rotina bem diferente agora. Ele acorda às 7h40 da manhã, quando faz sia oração, e depois passa o restante do dia estudando a Bíblia e outros dogmas da religião no curso de teologia. Todos os diasm também participa de uma missa, para aprender a comandar a celebração.
Moritz Zimmer, defensor da ex-equipe de Piotrowski, e que muitas vezes compartilhou o mesmo quarto de hotel com o agora padre nas viagens da equipe, não se mostrou surpreso com a decisão do antigo companheiro.
"Ele era bem mais diferente do que muitos jogadores de futebol. Muito calmo, realmente é um bom rapaz", disse.

Fonte: MSN.ESPORTES 

Pai e filho serão ordenados sacerdotes nos Estados Unidos

WALSINGHAM - Em um acontecimento pouco comum na  Igreja  Católica, pai e filho serão ordenados sacerdotes nos Estados Unidos....