sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Alguns frutos da visita do Papa Francisco no Brasil pela JMJ 2013

Neste ano, o Papa Francisco passou uma semana no Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude. Foi um período curto, mas suficiente para comover milhões de pessoas.
Só que alguns desses brasileiros chegaram bem pertinho do papa, e a emoção que eles sentiram é difícil de explicar.
Everaldo: Quando meu coração viu aquilo, as pernas tremeram, o coração ficou apertadinho.
Jailson: A gente tem que segurar, a perna fica tremendo.

Monica: O seu coração como é que estava?
Nathan: Batendo a mil. Batendo a mil.
Maria Lucia: Ficou pulando, ficou a mil.

Juliana: Eu já estava chorando desde que eu entrei naquele palco.
Um menino de nove anos fez o Papa chorar.

Depois do encontro, Nathan foi convidado para ser coroinha na igreja da cidade de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro. Ele tem uma vocação rara hoje em dia. E fez questão de contar este desejo para o Papa Francisco.
“Eu falei assim 'Papa eu queria ser padre, quero ser sacerdote de Cristo' e ele falou 'Ora por mim que eu oro por ti'”, diz Nathan de Brito, de 9 anos.
“Naquele abraço, a gente se sentiu abraçado. Ele chorava copiosamente, eu achei até que ele fosse desmaiar”, acrescenta Ana Paula de Melo, mãe.
Nathan é um garoto carinhoso, que se diverte com seus brinquedos.
Ana Paula de Melo: Mas entre uma brincadeira e outra, tem aqueles flashes, assim, ‘mamãe, agora eu vou celebrar uma missa’.
Ele ganhou do padrasto a veste de bispo, feita sob medida. E com o dinheiro da mesada, comprou os objetos da missa. Seguindo a imaginação de Nathan, a mesinha vira um altar e o quarto, se transforma numa igreja.

Nas suas orações, Nathan pede vida longa para Jorge Bergoglio.
Nathan: Que eu vire padre e que o Papa um dia esteja vivo porque eu vou falar com ele 'Papa, aquele garotinho da JMJ Rio 2013 está aqui de batina te mostrando que virou padre.
Se ficar pertinho do Papa, já foi um enorme privilégio, imagine receber esta visita tão especial em casa. No dia 25 de julho, às 11 horas, cerca de 30 pessoas se espremeram nesta sala. Eram parentes, vizinhos, amigos, e muita gente que os moradores da casa nem conheciam.

Manuel da Penha, eletricista: Entrou mais gente também porque a segurança não sabia que tinha uma entrada pelo fundo.
Maria Lucia da Penha, dona de casa: Foi uma loucura, mas uma loucura boa!
Manoel: É uma pessoa muito humilde, porque é muita simplicidade que ele tem, de abraçar todo mundo.

Todos rezaram uma Ave-Maria.
Maria Lucia: Com esse gesto de entrar aqui, ele estava entrando na casa de todas as famílias.
Monica: Não é todo mundo que tem na estante de casa essa coleção nos porta retratos. A gente tem aqui o retrato do seu filho e depois o Santo Padre entrando na sua casa e com a sua família. toda ali. Ele faz parte da sua família?
Maria Lucia: Com certeza, mais um integrante da minha família, graças a Deus.

A capela São Jerônimo fica na Favela de Varginha, a única no roteiro da visita do Papa.
Monica: O que mudou nessa comunidade depois da visita do Papa?
Everaldo Oliveira, empresário: Acredito que a solidariedade, como as pessoas começaram a se olhar umas as outras, essa possibilidade de poder se ajudar, que a gente possa ser mais irmãos pro irmão, que as pessoas possam se sentir melhor nesse próprio ambiente.
Durante as orações as gêmeas Sofia e Yasmim não largavam as lembranças que também ganharam do Papa.
Jailson Ricardo, contador: “A gente diz que elas foram batizadas porque era uma chuva intensa, não parava de chover. Ele foi lá acariciou as duas, beijou as duas, deu a bênção a elas e a gente ficou em estado de graça”.
Shirlene Mendonça, contadora: “Aquilo ali foi mais que um batismo”.
Jailson: “Aquele tumulto todo, a gente não percebeu nada daquilo, é como se tivesse fechado em uma salinha, onde tivesse só a gente e ele”.
Juliana foi escolhida para representar os jovens do continente americano na Jornada Mundial da Juventude.
O discurso foi muito ensaiado, mas na hora h....
“Eu já estava chorando desde que eu entrei naquele palco, pensando em todas as lutas que os jovens têm na vida profissional, no estudo. Depois desse momento que eu falei com o Santo Padre, eu estava voltando para o meu lugar, meu namorado estava ali próximo de mim, logo abaixo, ele me chamou e ele trouxe as alianças, e muito emocionado ele me pediu em casamento naquela noite”, lembra Juliana Fernandes.

Monica: E aí, o que você disse pra ele?
Juliana: Eu aceitei, né? Disse que sim.

Fonte: Fantástico 

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