sexta-feira, 6 de junho de 2014

Missionários Aliança da Misericórdia


O Rio de Janeiro agitado à luz do dia. Ganha outro ritmo quando anoitece. E na rotina do Centro da cidade, os trabalhadores seguem o caminho de casa. Ninguém parece notar aquelas pessoas que não tem para onde ir. Com roupas maltrapilhas. Remexendo o lixo. Ou esperando o tempo passar.



Para quem fica, a noite não significa descanso. É hora de conseguir o que comer, de descobrir um canto para dormir
Mary de Calcutá já passou por isso. Para se aproximar dos moradores de rua, a missionária viveu durante um ano com eles, na rua.


Ela enfrentou as mesmas dificuldades daqueles a quem chama de irmãos.
“Muitos momentos de solidão, a fome batia, o desejo de ter uma casa, de ter um lugar limpo para poder, uma mesa para fazer uma refeição. No meio daquela violência, dava um pouquinho de desespero. Ter que de vez em quando mexer no lixo, catar uma pipoca”, afirma Mary de Calcutá, missionária.
Mary não desistiu e conseguiu ajudar muitas pessoas. Hoje ela participa do atendimento que a Aliança da Misericórdia faz aos moradores de rua. Mas o desejo dela é se reaproximar.
“Eu quero voltar. Fazer essa experiência. Porque para mim foi muito rico”, revela Mary.
Outros missionários vivem a mesma experiência, em períodos menores. Felipe, de 24 anos, há sete passa os finais de semana na rua. Na mochila, um cobertor, um lençol e a bíblia.
Ele vai para o centro da cidade acompanhado de Luis, Gil e Isabela. Quatro jovens enfrentando a escuridão, rumo a lugar nenhum.
Os missionários escolhem dormir debaixo de uma marquise, no Centro da cidade. Desta vez eles vão ter uma companhia diferente: a nossa.
Vou passar pela mesma experiência que os missionários e sentir por uma noite o que eles passam.

“Estamos chegando agora para passar a noite na rua aqui debaixo da marquise. Estamos instalando nossos equipamentos, primeiro o microfone, a câmera no começo vai ficar no carro para que a gente chegue sem assustar os moradores, para mostrar o nosso trabalho e também eu vou levar comigo outra câmera para registrar o meu diário dormindo com os moradores”, diz o repórter Pedro Bassan.
Fonte: Globo Repórter - Pedro Bassan  

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